quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Historinha de Ninar...

Apenas mais um acontecimento dos muitos da minha vida:

As festinhas costumam começar cedo e terminar tarde. Sempre com muita bebida, música alta e claro...Vadias. Ahh, as Vadias. Como é bom comer uma, bater na bunda dela e falar: "Geme vadia!". Elas gritam, não gemem. É uma diversão, um deslumbre, uma submissão feminina. Gemer igual uma prostituta, uma cachorra no Cio. Mas nessa noite, tinha alguém que não era Vadia na festa.
Conhecia todos na festa e todos me tratavam como um astro. Me cumprimentavam, batiam nas minhas costas. Filhas das Putas falsos. Eu gostava, por um lado claro. Me servi de Whisky 25 anos. Meu cigarrinho aceso entre meus anéis mostra que sou "Patrão", tenho poder e claro, respeito. Bem, tenho isso por causa da minha grana. Foda-se!
No meio da putaria, da conversa alta, da maconha e das carreirinhas. Bem no meio da maior orgia universitária. Tem uma garota com olhos azuis, loira, magra. Não tem corpão. Mas chama atenção por ser tímida e por ter um letreiro na sua testa escrito: "O que estou fazendo aqui?"
Um drogado maldito tenta agarrar ela. Cara, como odeio isso. Com apenas um grito chamo a atenção de meia festa. Todos olham pra ele. Eu o tiro de cima dela.." Se manda!". Ele pede desculpas.."Não sabia que era sua amiga Du". Respeito, uma coisa que não precisa ser apontada, engatilhada e nem disparada.
Ela se assusta e eu pego na mão dela. Dou meu Whisky para ela e um cigarro. Mas ela é pura.Converso com ela, se chama Érika, com K. Dou risada e ela pergunta se sou o famoso Du. Revela que sua amiga paga pau pra mim. Mais uma Vadia, penso eu. Continuo a conversa, reparo q ela é tímida e todas olham pra ela. "Quem é a vadia que chamou atenção do Du?" é o que escuto pelos cantos. Foda-se novamente.
Depois desse dia encontro Érika em um casamento. Acabo me envolvendo com uma garota doce, linda, inteligente, que não é vadia. Mas, será que essa vida é para ela?. Penso nisso a semana inteira e descubro a resposta. Outra festa, mais Vadias rebolando na minha cara. Querem dar, só pode! Pra fica com essa putaria!
Faziam 2 horas que tinha mandado um embrulho com rosas colombianas pra casa de Érika com uma carta, uma longa carta. Ela chega. Eu me agarro com a primeira vagabunda que vejo. Ela se irrita e eu solto.."O que você queria?..você não dá pra mim, to procurando alguém que faça o serviço." Ela chora. Os rapazes riem, menos um.

Espero que meu anjo leia a carta. Ela não aguentaria nem 30 segundos na minha verdadeira vida. Como vivo, ou você é forte e vai até os limites das consequências ou se dá mal. E o preço meu chapa, é alto demais pra brincadeiras. Porém, FODA-SE!!

Meu nome é Eduardo, e essa é mais uma "historinha de ninar".


just..enjoy.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Poema II

Para que cantar um simples refrão,
se vivemos uma longa melodia?
Não recolha os cacos do chão
se não sabes quem te elogia.

Para que serenatas silvestres,
se nada é eterna harmonia.
Para que enterrar frutas no vale
se existe uma imensa cantoria?


just..enjoy.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Um nada...

Ela o tratou como ele desejava. Queria carinho, atenção...Dedicação. Sempre sonhou com algo brando, bonito. Mas depois de entregar o bem mais precioso que tinha nas mãos dela, se viu perdido, enganado, traído...Amargurado. Seu precioso estava aniquilado mais uma vez. Ele não queria, mas com a insistência do menino, foi cedendo cada vez mais...E mais...E mais.
Ela tinha o outro. Alguém que sempre teve e não tirou a aliança. Pobre garoto? Talvez. Maldito dia em que isso aconteceu? Não. Isso era premeditado. Já estava escrito em uma página anterior, mas talvez não tenha sido lido adequadamente. Foi esquecido, banido. Apagado da fonte para um recomeço...Ou melhor,...Tragédia.
Ele só espera que ao se completar 90 anos de sua vida, tenha encontrado o amor verdadeiro. O amor correspondido. A essência. O que importa. Já pra ela, ele deseja...bem...só o bem. O precioso está rompido de novo. Chances de concerto? Creio que não. Ele está cansado de terminar no mesmo caminho. Num círculo que o prende.
Mas, quem é o precioso? Bem, ele é o que nos dá vida, o que pensa, o que nos da cor. O único que oferece a resposta de nossos arrependimentos. O único que acredita em algo, pois agora ele não acredita nem em si mesmo. Quem é o precioso? ...Seu coração.


just..enjoy.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Eduardo...

Meu nome é Eduardo. Mas pode me chamar de "Du". Todos chamam mesmo. Não estou aqui para contar uma historinha de ninar. Me pediram. Estou contando uma parte da minha vida, que claro, vocês não conhecem.
Não tive muitos heróis. Apenas os que morreram na minha frente. Amigos que prefiro chamar de irmãos, que com uma agulha, viram a heroína cobrar mais caro que qualquer traficante. Minha vida não é muito diferente que isso. Costumo dizer que ela é igual um boquete de qualquer puta da Augusta, prazeroso mas sem nenhum amor, cara...e uma Bosta!
Na verdade minha vida se dilui a cada tragada de um cigarro que custa 2,75. Todos me conhecem. Nenhum liga para mim. Só ligam para o que eu posso dar: prazer, mulheres, respeito, dinheiro...Sim Dinheiro. Afinal, é disso que o mundo se alimenta.
Não tenho medo de velocidade. 120 é o mínimo que ando com minha x5. Sim, BMW...presente do filho da puta do meu pai, que comeu todas as secretárias que podia. Minha mãe? ha...uma vagabunda que ama beber, afogar as lágrimas, e dar para advogados.
Não tenho pretensão na vida. Na verdade, espero que ela acabe até meus 23. Não quero ser velho, não teria experiências para contar, ou conselhos pra dar. A única coisa que sei fazer é preparar um "pico" para qualquer amigo.
Estou cansado de escutar "aah du..", "aah...isso...me fode!", "aah..me come gostoso!". Isso é deprimente. São todas vadias que querem dinheiro. Nunca achei uma séria, que queria a minha pessoa ao invés de grana, poder...
Meu nome é Eduardo. Fumo um maço de cigarros por dia porque vi meu melhor amigo se matar na minha frente. Sonho com ele todo dia. Imploro perdão, quero que ele me leve. Ele diz que Deus tem um plano pra mim. Que encontrarei a mulher certa, a oportunidade certa e sairei dessa merda de vida caótica que eu levo. Que muitos desejam, poucos tem e eu odeio. Ele diz quetudo irá mudar...

ATÉ PARECE!!!


just..enjoy.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Senta que lá vem a história - prt.5

Estavam em quatro carros, 11 rapazes e 4 meninas.Namoradas. Todos se reuniram na frente do estacionamento em que deixaram os carros. 20 reais foi o mais barato que acharam, mas não procuraram muito, pois a maioria eram cliente do estácionamento e batia o cartão todo final de semana.
- Caio!
Uma voz estridente soou de longe. Era Mari, amiga da turma e uma das muitas que Caio já tinha beijado. Estava de vestido verde, Scarpin e bolsa preta com paetês. Vestimenta bem típica dela, que gosta de arrasar em todas as ocasiões. Atrás dela vinha Daniela e suas amigas.
- Meu, quanto tempo!
- Né? Tava com saudades de você!
- Ah seu filha da puta, por que não me ligou então?
- Não tenho seu telefone.
- Como não? então anota!
Seguindo para o barzinho se vê muita coisa interessante. Existem carros de todos os tipos passando na rua, pessoas altas, magras, gordas e baixas. Mas nada de franjinha ou vestido branco. Coisa que deixou realmente Caio na "Bad" por alguns segundos. Durou até avistar Vivi.
- Oi Vi, tudo bem?
- Melhor agora com você amor!
Ela era morena, 1,60 de altura, peituda e bunduda. Na verdade seu corpo era perfeito, sem um defeitinho, e com uma barriguinha impecável. Vestia uma sainha e uma regata colada que definia mais seu corpo. Toda delicada e fresca, todos paravam pra olhar a beldade.
- Nossa, antes você era melhor, só me falta soltar a do pirata!
- UAHUAHHA. Não vai me dar um beijo? um bem gostoso?
- To com preguiça.
- Tá com preguiça Caio, tá com Preguiça?
- Tá brava?
- Eu venho até aqui pra te ver e você não me dá nenhum beijo?
Seus olhos começam a enxer de lágrimas e suas bochechas ficam coradas. Pra não rolar uma ceninha, coisa que Vivi adora, Caio da um beijo em seu rosto. E ela retruca:
- No rosto?
- E você queria aonde? na testa?
- Ah, como vc é grosso Caio!
Ele abraça a pequena e da um beijo que todos que passam por ela querem dar.
- Vamos entra aê pessoal? diz Renato.
- Demoro vamo aê. Diz Patrão com um sorriso no rosto.
Ele era forte, bonito, atlético e trabalhava em uma loja no shopping onde seus olhos azuis vendiam mais que ele. Quando Patrão estava desempregado e surgiu uma oportunidade, Caio o encaixou na loja em que trabalhava. Desde então, ele é um sucesso.
Pegaram uma mesa grande. Estava em mais de 20 pessoas. Depois de muita cerveja, muita resenha e muitas risadas o pessoal começou a ir embora. A conta deu em volta de 570 reais e todos fizeram a vaca do dinheiro e a do cartão pro pagamento.
Já na saida os casais estavam juntos. A maioria da mesa estava com alguêm da turma, e quem não estava já tinha ligado para encontrar a namorada ou namorado. Foi quando Vivi falou:
- Cainho...
- Fala Vi.
- Quer dormir em casa hoje? não tem ninguém.
- Ah sei lá amor, você quer que eu vá?
- Claro, a gente fica em baixo das cobertas abraçadinho.
- Uhm, que coisa gostosa, acho que vou ein.
- Vamos então.
Vivi pega no braço de Caio e começa a arrastá-lo para fora.
- E suas amigas?
- Elas se viram, vamos!
Depois de 15 min. eles chegam na casa de Vivi. Um casarão que cabe 5 carros na garagem, tem piscina, churrasqueira, salão de jogos, hidromassagem, e mais um monte de coisas que Caio ainda não conhecia.
- E seus pais amor?
- Foram pra Portugal ontem, só voltam na segunda.
- E o Juninho?
- Na balada. Eu expulsei ele de casa, só volta amanhã a noite e eu saio, vou pra casa da Mi.
- Vocês se entendem bem demais pra serem irmãos.
O jardim era uma coisa muito bonita, tinha um banquinho no meio do gramado, e dava para ver a lua sorrindo. Viviane entra para pegar uma cerveja e uma coberta. A noite estava perfeita para olhar-se para o nada, na esperança de algo acontecer a sombra do luar.
- Amor...
- Oi.
- Você..me faz..aquele cafuné que só você sabe fazer?
O pedido saiu como uma súplica de carinho. Uma coisa tão espontânea e bela que era impossível de ser recusada.
- Claro, deita no meu colo.
Seu cabelo era a coisa mais macia que Caio já tinha encontrado. Sua pele de pêssego era inconfundível. Seu cheiro inexplicável.
- Você ainda me ama?
- Já falamos sobre isso, lembra?
- Mas amor, eu te amo!
Sua voz de choro era inconfundível também. Outra ceninha.
- Caio, é aquela vagabunda não é?
- Amor...
- A da sua sala...como é o nome? ah, Bruna!
- Amor...
- Filha da Puta, aquela vaca me paga.
- Dá pra parar ou vai ser difícil? não tem ninguém amor. Só...não é do mesmo jeito depois que terminamos.
- Me fala o que tenho que mudar, por favor! Eu mudo, mudo por você.
- Você disse coisas, eu disse coisas. Vamos esquecer essa história tá?
- Está bom, mas não esquece que eu te amo.
Ela volta a encostar sua cabeça no colo dele, suspira forte. Seu coração bate alto, parece relógio. Dá pra se contar as batidas sem se quer colocar a mão nele. Mas o de Caio, continua gelado, e pensando em uma só coisa.
- Está frio, vamos pro meu quarto amor, to cansadinha.
- Beleza.
- Vou te fazer uma massagem gostosa, e depois...ah, depois vemos o que fazer.
Esse sorriso Caio já conhecia. Era um sorriso que você encontrava em qualquer cabaré de São Paulo. Até um cego veria em seu olhar, o que ela estava dizendo, e querendo.


just..enjoy.

Senta que lá vem a história - ptr.4

Eram duas da manhã e o telefone não parava de tocar. No visor do K1 apareciam vários nomes como Bruna, Patrícia, Grazi, Loira, Didão, Dieguinho e uma infinidade de números que não sabia de onde era. Noite de balada era assim, e não era só o celular que estava piscando e cheio de ligações.
- To cansando o pé mano.
- É foda ficar de primeira só né?
- Nem me fala, esse transito do caralho viu!
Japinha era um grande brotha de Caio. Sim brotha. Diferente de brother. Mais uma coisa que Caio aprendeu na gringa, a importância dos verdadeiros amigos. Mas ele não conhecera seu amigo na gringa e muito menos aconteceu algo com eles lá. Foi numa micareta que ele descobriu o parceiro que tinha.
- Porra Japa, cadê o meu CD mano?
- Ah, você não quer que eu dirija e procure seu CD né mano?
- Você é foda também viu.
- Pra onde a gente vai mesmo mano?
- Ah velho, sei lá. Continua dirigindo aê.
- Uahauhauha Como não sabe caralho?
- Mano, vem com o pai. As minas que tão decidindo, mas acho que vai rola um barzinho fera, tem muita mulher.
- Sério mano? muitas duas ou muitas muitas?
- Vai se fode mano, quando eu te meti em roubada moleque?
Um vulto aparece ao lado de Caio, parece um assalto. Mas depois de tomar um susto, ele percebe que esse vulto é muito familiar.
- Ow Japa, empresta o acendedor aê?
- Caralho Patrão, quer me matar filho da puta?
- Desculpa, tava querendo fuma um cigarro.
- E pra fuma essa porra você quer me matar primeiro é? Mano, quase te dei uns tapas velho.
- Mau aê velho.
- Entra no carro mano, você está apertado lá atrás. E aqui tem mó espaço.
Caio sente algo vibrar em sua mão, ao olhar para o celular, repara nas marcas do primeiro encontro com Carol. Lembra-se do fato rapidamente, mas não é ela que está ligando. Aparece um nome muito comum no visor do celular "Vivi". Sim Viviane Lima, uma.."amiga" de Caio.
- Falaê.
Patrão ri.
- "Falaê"? Você pensa que sou um colega seu?
- Então o que é?
- Faça me o favor Caio, para de besteira.
- Está bem, se sou besta..é melhor você desligar.
- Tá me dispensando menino?
- Faça me o favor Vivi, para de besteira.
- Haha engraçadinho. Escuta, onde você está?
- Por quê está interessada?
- Quero te ver.
- A gente vai prua um barzinho em Pinheiros acho, mas tivemos que passar na casa do Renato e estamos presos no trânsito aqui.
- Tá você, o Renato e mais quem?
- Haha tá todo mundo quase, estamos em uns 4 carros.
- Beleza, fala pro Rê que vou aparecer no role.
- Mas você vai pra ver quem? eu ou o Renato?
- Eu vou ver você, a Naty o Renato e a Paula..não sei quem.
- Ah eu sei, passa pra ela aê que um brother vai falar.
- Patrão a Paulinha vai falar com você meu querido, resenha nela!
- Oi, Paulinha? Tudo bom? Tudo ótimo...
- Porra brother, por que não passou pra mim?
- Você está dirigindo, lembra?
Ao olhar pro lado, ele vê um carro com várias mulheres. Procura em vão o que não sai de sua cabeça. "Será que vou encontrar a Carol?" ele pensa. "Acho que não, vou ter que me contentar com a Vivi mesmo". As noites parecem mais escuras depois que Caio encontrou-a pela última vez.


Just..enjoy.

Estudo...

Entenda uma coisa. Quando se é universitário nada faz sentido. Você tem matemática, Custos, Psicologia, Marketing, Contabilidade e mais um monte de matérias que você não entende, e muito menos sabe pra que servirá no seu futuro. Não fique triste se você não está entendendo nada. Não fique cabisbaixo, amargurado.
Sabe quando você vai aprender alguma coisa de verdade? quando um professor chegar na sua sala e disser as palavrinhas mágicas..."...ok turma, semana que vem teremos a prova final e..." ai não importa se você tem matemática, Custos, Psicologia, Marketing... você ira aprender por bem, ou por mal. Está certo que vai ser por mal, já que você não aprendeu até agora.
Mas relaxe, são só 4 anos disso.
=)

Pela primeira vez a minha frase final fará algum sentido.


just..enjoy.

domingo, 18 de novembro de 2007

Senta que lá vem a história - prt.3

Ele esperava ansiosamente dar meia noite pra comemorar. Era uma coisa que ele fazia todos os anos, mas ninguém sabia. "Parabéns para mim" ele pensava. No dia seguinte, sentia um frio no estomago ao descer as escadas e receber um abraço de sua mãe. Claro que não era pelo abraço, mas sim pelo presente que viria em seguida. Era um frio estranho na barriga, algo que não sabia explicar nem mesmo para ele.
Caio sentia-se assim novamente, mas não era o seu aniversário. Esperou dar 11 horas e os universitários saírem. Ele viu todos os tipos de pessoas, de todas as tribos, todos os gostos, foi então que escutou uma voz familiar:
- E ae mano, ta perdido aqui?
Daniel fazia Radio Tv na Casper. Irmão de um grande brother de Caio, Daniel tinha um sorriso meio amarelo, porém ele era estiloso. Sempre acompanhado de alguma garota e indo para algum pico style em Sampa Daniel não era de muitos amigos, mas sempre carregava-os no peito. Caio nunca tinha conversado direito com ele, até que vários churrascos uniu os dois.
- Nada cara, to procurando uma mina.
- Amiga sua ou ta na pegada?
- Vô te falar que nem conheço cara.
- Hahahahaha, como assim nem conhece? Você troca idéia com ela pela net mano?
- Não cara, eu tava aqui na Paulista e trombei com ela. Não pude conversar direito. E se liga, ela machucou a perna, queria saber se tá bem.
- Pô brother vou te fala que muita gente já foi embora velho, se pá ela nem tá mais aqui.
- Ah mano, que merda!
Caio ficou extremamente desapontado, porém já esperava. Em um de seus aniversários, Caio não ganhou o presente que queria tanto. Ficou tão desapontado que não comeu por uma semana. E era a mesma sensação que sentia na hora.
- Velho faz o seguinte, tem um barzinho aqui perto cara, se pá ela pode tá lá!
- Ah velho desencana, vou embora. Quer uma carona?
- Opa, demoro mano, to cansadão. Mas você se lembra do rosto dela mano?
- Lembro sim cara, não me sai da cabeça.
- Tem certeza que não quer passar nesse bar mano? O pessoal deve tá fazendo um esquenta, se pá ela tá lá.
- Onde fica mano?
Com medo de se arrepender depois Caio resolve ir até o tal pico. Eram 11h20 min. quando eles entraram no bar. Tinha um estilo Pub inglês mas não característico. Mesas ao centro, ao fundo, som ambiente e uma mesa de bilhar na parte central do fundo, onde dava-se pra vê-la da entrada. Os garçons passavam apressados para encher os copos de vários universitários.
Andaram por todo o bar, cumprimentaram muita gente, mas nada da moça de vestido branco. Caio parecia um assaltante analisando o lugar do futuro roubo, sempre a procurando, mas não deixando de reparar as amigas de Daniel cochichando algo sobre ele. Mesmo assim, não tirou os olhos de sua meta, porém estava sendo em vão.
- Acho que ela nem tá aqui Dan.
- Pode cre mano, você quer sair fora ou tomar uma breja?
- Vamos embora, não tenho muito o que fazer aqui.
- Mano, as minhas amigas gostaram de você velho, te acharam mó bonitinho e pediram seu telefone mano.
- Hahaha que amigas?
- Todas da mesa mano. Mas vou da só pra Samantha, pra Júlia e pra Bia velho, são as mais bonitinhas.
- Ok mano, te espero lá fora. To com dor de cabeça, tá muito barulho aqui.
Saindo do bar, ele olha pela janela e vê o transito da avenida Paulista. O ar lá dentro era quente, também com vários universitários gritando e falando alto, fumando e bebendo, por que não seria? Abrindo a porta um ar frio bate no rosto de Caio e ele pensa por um segundo que fez uma boa escolha ao sair de lá. No mesmo movimento de abrir a porta e sair, ele vira a esquerda e...
- Opa, me desculpe. Estava meio destraído e...
- Tudo bem, não foi nada..
- Você?
- Acho que a gente só se encontra assim, se esbarrando. Hahaha. Diz uma doce voz.
Finalmente. Como se ganhasse na loteria, ele consegue o que mais queria. Estava vestida com uma camisetinha escrita "Let's Rock Honey...", uma calça justa e um all star branco, alguns acessórios e o cabelo preso, mas com uma franja que cobria a sua testa. Seu sorriso era lindo, e seus olhos tão profundos, que poderia enchergar a alma dela através deles.
- E a perna? Como está?
- A perna? Ah, o arranhão? Não foi nada. Desculpe por aquele dia, eu tinha que fazer uma apresentação e tava toda enrolada com o meu grupo.
- Não se preocupe, eu que estava andando distraído.
- Você estuda na Casper?
- Não, so da Anhembi Morumbi.
- Bonito ein, tava cabulando. Hahaha.
- É que sexta eu tenho aula on-line, e aproveito pra encontrar uns amigos num bar aqui perto.
- Ah tá. Pensei que você tava fugindo da facul.
- Não, não. Mas me diz, foi bem na apresentação?
- Acho que fui sim.
- Que bom então. Bem, eu vô deixar você entrar, vai que seu namorado briga comigo.
- Hahaha que isso, não se preocupe.
- Mano, peguei o telefone delas pra você...
Daniel chega no meio da conversa. É claro que ele se ligou que era a garota que Caio procurava, por esse motivo ficou vermelho igual a um Sagui Africano, que não é vermelho mas se envergonharia no lugar de Daniel. Ele abre seu sorriso e tenta disfarçar, mas no fundo ele sabe que a merda foi feita e não dá pra voltar atrás.
- Desculpa interromper.
- Que isso, já estava entrando já. tenho que ir.
- Espera, qual o seu nome?
- Carolina, mas pode me chamar de Carol. E o seu?
- Caio...
- Ok Caio, prazer te conhecer.
- O prazer foi meu. Eu sei que seu namorado vai ficar bravo, mas você não poderia me passar seu telefone? É só pra ter certeza que seu machucado está melhor.
- Acho que você já tem muitos telefones por hoje né!? Mas não tenho.
- Não tem telefone?
- Não, não tenho namorado. Tchau Caio.
E com um sorriso Cintilante, Carolina entra no bar e vai para perto da mesa de bilhar, onde está um grupo com várias garotas, uma mais linda que a outra. Elas conversam por alguns segundos, olham pra fora e dão risada ao mesmo tempo. O Sorriso mais bonito que Caio já tinha visto, e olha que ele já tinha visto muitos sorrisos. Me diga que fotografo não vê muitos sorriso?
- Então...era ela?
- Era sim Dan, era ela.
- É...entendi porque você procurou ela..mó gata!
- Mó gata? MÓ GATA? Porra Dan, assim você mata a minha brisa brow.
- Hahaha desculpa, devia ter falado que ela é um "Pitel". Hahahahahahaha.
- Hahahahaha, "Pitel" foi boa.
Com um último olhar, Caio dá adeus a Carolina. Ela ria em pé com as amigas, na mão um copo de cerveja. Caio olha para a avenida, sente uma tristeza tomar o seu corpo cansado depois de um dia de trabalho, olha pela última vez para sua flor, e começa andar em direção ao estacionamento onde guardara o carro.
- Então..essas suas amigas são bonitas mesmo?
- Pra caralho mano.
- Você pegava?
- Pegava até você de cueca caralho. Hahaha claro!
- Uhm, assim espero mesmo. Uma vez seu irmão me meteu em uma roubada foda.
- Meu irmão não tem senso do perigo. Ele pega umas gordinhas osso.
- Não fala mal do cara, ele nem tá aqui pra se defender...
- Onde você deixou o carro?
- Na rua de baixo...


just..enjoy.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Quer um sentimento ruim?

Se quiser, te dou a receita. Ainda não fiz gastronomia, mas essa receita vai de um brow meu nascido e criado em Londres. Seria mais ou menos assim:
- Misture um certo tom de verde em um caldeirão fervente e desafiador, coloque sentimentos picados, um pouco de pimenta, bons momentos, brigas cozidas a 180º graus. E adicione sal a gosto. Certa vez um cozinheiro alemão me disse que sem sal, a sua vida seria igual batatas, boa mas sem um graça.
- Decore o prato com mais um pouco desse tom de verde, e desenhe um coração de Ketchup Heinz. Tem que ser Heinz, por favor.
- Coloque o conteúdo do caldeirão no prato e jogue-o ao chão. Sim, jogue-o ao chão.
- Depois repare quanto tempo perdeu, quanto desperdiçou, isso se desperdiçou. Veja como dói quando se estraga um trabalho duro, que você se esforçou. Veja como até as baratas não vão querer aquilo.
- Ao recolher, tome cuidado para não ficar com uma dúvida. Apenas jogue tudo fora e lave a panela.
- Caso haja uma dúvida, vou revelá-la: "Por que quando falam que gostam da gente, que nos amam..dói nossos corações, os cortam?"
by Chef Frank Owen



just..enjoy.
Não acredito em nada do que ouço e em metade do que vejo. Acordo atualmente no mínimo as 10:00 horas da manhã. Quando acordo, penso no que vai ser do meu dia. Meus dias são sempre divertidos, mas eu quero mais que isso. Quero ir adiante, viver coisas novas, como todo mundo quer. Enfim, assim que acordo, tomo meu café da manhã e, quando estou sozinho, volto até meu quarto e ligo o CD player. Os Cd's que estão sempre nas proximidades do aparelho, geralmente são os que eu mais ouço !!! Tem de tudo um pouco: Pato Fu, Legião Urbana, Primus, Incubus e assim por diante. Eu geralmente tenho fases. Tipo a Lua. Um Dia ela tá grandona. Um dia ela decide que vai aparecer pequena. Nesses dias eu estou um pouco fora desse mundo. Também, tanta coisa acontecendo. Preferí ficar fora uns tempos mesmo. Estou em um monte de lugares ao mesmo tempo. Imaginação é algo espetacular, não é ???
Hoje em dia eu tô mais prum Beck. Calma, eu não fumo maconha. Beck Hansen. Músico. E ultimamente é sempre o Odelay, o Mellow Gold ou o Mutations que vai pra dentro da gaveta do Cd Player; enquanto isso, uma rajada de sons misturados alvejam meus sentidos e ensurdecem até a minha visão. Uma explosão de pensamentos medíocres, criativos, maldosos, bonitos, coloridos e vertiginosos abatem os outros pensamentos que estavam ali antes destes chegarem !!! É fantástico... Ah, vale frisar que eu não uso drogas. É só música ! E não adianta você chegar em casa e colocar o Beck pra rolar e achar que as coisas acontecem por mágica. Você tem que ter ao menos 80% de sintonia com coisas esquisitas, esquisitas ao ponto de você não saber explicar. É mais ou menos assim: Fique pulando e girando depois de ter tomado umas 3 latas de cerveja sem ter comido nada o dia todo. Mais ou menos um segundo antes de você cair de cabeça na quina de algum móvel da casa e desmaiar com a cara na poça de vômito e sangue que vão surgir depois da experiência, você vai entender mais ou menos como funciona uma cabeça movida a música estranha interage com a explosão sonora que se segue, e verá como a coisa vai ser acentuada depois de umas 3 experiências do mesmo calibre. Mas como eu já disse: Eu não uso drogas, então não vai adiantar você fumar um banza e achar que vai ficar legal ouvindo Beck. Pras coisas darem certo você tem que estar careta (no máximo ter tomado umas brejas e comido amendoíns ou pringles).
Escrever um monte de baboseira enquanto ouve Beck também pode ser um sinal de conectividade com um mundo estranho !!! Olha só...
Agora, quem entrar no Blog e ler este texto, se não estiver conectado com a idéia, vai dizer "Meu Deus, que idiota. Era melhor ele ter ficado sem postar !!!"
Legal, né ?!
Isso mostra o quanto somos diferentes !!!

=NandO=¹

Outra coisa difícil..

Outra coisa difícil, claro que menos que o outro autor postar, é se comentar nesse Blog. Mas vamos levando..


just..enjoy.

sábado, 10 de novembro de 2007

Senta que lá vem a história - prt.2

As luzes de Nova York eram perfeitas para as fotografias. A 5ª Avenida era um parque de crianças chamadas turistas, onde se tiravam fotos, comprava café na Starbucks, dava dinheiro para artistas de rua e via-se prédios. Não por mais, Caio aprendeu a fotografar, e tirava fotos de turistas como passatempo, assim poderia esquecer a saudade que tinha do Brasil.
Passou um ano e foi para Londres. Dentre muitos pub's, o melhor era o do Red Devils, onde havia futebol, torcedores, cerveja e pessoas felizes. Isso era muito familiar. Ficou 6 meses na terra da rainha e voltou para o Brasil, fez curso na Universidade de Londres e juntou com sua pós em Nova York. Tinha um curriculo impecável, e fazia sua segunda faculdade no Brasil.
A 25 de março lembrava muito um jogo do Manchester, todos andando rapidamente para chegar em seus lugares. Policiais a cavalo, a pé, correndo para evitar problemas. Sua bateria saiu por 30 reais, ou "Tlinta leais" na língua Portureana. Ele era baixo, sem muitos cabelos, falava enrolado e gritava com uma jovem que parecia ser sua filha. Ele não via a hora de sair dali.
O manual dizia 12 horas para a nova bateria, mas não era nisso que Caio estava consentrado. Ela era alta, cabelos castanhos escuros, ondulados, pele branca, sarda no nariz. Talvez uma figura tão rara, que ele não tirou seus pensamentos dela por uma semana. Suas aulas não faziam mais sentido, está certo que marketing nunca fez sentido para ele, principalmente na parte das contas.
- Sabe, se você não estiver entendendo, eu posso te dar algumas aulas. Diz Bruna.
- Não, não, estou entendendo perfeitamente.
- Não parece, sei lá, parece que você está em outro lugar, não aqui ao meu lado.
Caio olha para uma loira de aproximadamente 1,60, olhos cor de mel, magra, muito bonita. Não que Caio vá cuspir no prato que comeu, não poderia achar ela feia. Seu sorriso dizia "Oi, sou meiga" mas seus olhos diziam "Vamos transar no seu carro tigrão". Com a maldade no olhar, Bruna só pensava em uma coisa, mas ele em outra. Quando ele foi responder, ouviu uma voz familiar:
-Estou atrapalhando?
Era o professor Edmundo. Alto, barrigudo, cara de cinquentão pegador de menininhas, sujeiro inteligente e bem de vida. Caio gostava de suas aulas, e procurava fazer de tudo para não irrita-lo. Ele vira-se para frente e continua a escrever qualquer coisa sobre Custo por Mil. Edmundo retoma a aula. Mas sua cabeça não está na faculdade, e isso era verdade.
Na sexta-feira teve que ir ao aniversário de um amigo, não pode ir na Paulista, coisa que o deixou muito frustrado. Na outra sexta ele estava lá, no horário de sempre, e como de costume atrasado e com Gabriel em seu encalço, ligando freneticamente. Ele esperava no mesmo lugar que trombou com a garota dos seus sonhos, mas nada.
- Até que enfim ein! diz Gabriel.
- Relaxa Gabi, estou aqui não estou?
- O Gabriel brigou com a mulher hoje, por isso tá bravinho. Diz Felipe
- Hahaha conte-me o que aconteceu amigo.
- Não é pro seu bico, to resolvendo já!
- Ah tá bravinho é?
- Cala a boca Caio, pede loga a cerveja que vo fuma um cigarro vai.
- Algum de vocês sabe que faculdade tem aqui perto?
- Tem a Casper. É aqui ao lado. Eu queria ter feito jornalismo lá, mas sabe como são os pais.
Felipe é um cara simples, bonito por natureza, sempre ficava com as melhores meninas, e por uma delas foi fazer administração na Belas Artes. Na verdade essa é a história que ele conta, mas todos sabemos que sua mãe não gostaria que ele fosse morto queimado como aconteceu com vários jornalistas no Rio de Janeiro. Ela esqueceu que aqui é São Paulo.
- A que horas eles saem?
- Mano, eu quero cerveja!
- Cala a boca Gabriel! Então a que hora eles saem?
- Sei não cara.
- Como não Felipe? Você pegava uma mina da Casper, lembra?
- 11 horas acho. Mas só acho.
- Haha, não me diga que você vai esperar a menina lá. Diz Fernando.
- Que menina lá o que rapaz, pede essa Cerveja logo que to ficando impaciente!



just..enjoy.

Senta que lá vem a história - prt.1

Andava a passos largos. Estava atrasado novamente para a reunião com seus amigos. O pico era o mesmo, um barzinho na Paulista, perto da Pamplona. Eram só três amigos dos velhos tempos, nenhum casado ou rico, mas todos bem de vida. Se encontravam todas as sextas, aproveitando as aulas chatas da faculdade para ir pro bar.
Não demorou muito e o telefone tocou, era Gabriel. Sujeito de personalidade forte e questionador. Queria saber onde se encontrava o amigo, e claro, não estava muito feliz no telefone:
- Onde você está?
- Estou chegando, dois minutos estarei ai!
- A cerveja vai ficar quente e a batata fria, vem logo se não vo come a sua parte. Não se esqueça que você...
O celular se desprende da mão como se tivesse criado vida, uma sombra branca passa como um fantasma, livros caem junto com cadernos e bolsas. Uma voz cintilante pede desculpas, Caio abaixa-se e começa a procurar seu celular. Mas descobre que sua bateria foi parar na boca-de-lobo.
- Desculpe não te vi, diz Caio.
- Ah, que isso só não posso perder esses papeis.
Ela corre para pegar anotações, assim como as pessoas correm para pegar seus guarda-sóis quando venta na praia. Caio a ajuda e ao levantar a cabeça, fica maravilhado com que vê. É simplesmente... bem, ele não tinha palavras só gaguejava, mas não vou colocar isso aqui. Seria no minininimo constrangedor.
Vestido branco, sapatinha vermelha, jaquetinha jeans e um lenço no pescoço fizeram Caio perder as palavras e ficar sonhando acordado. Deu os livros pra menina, procurou montar seu celular sem bateria, quando percebeu que o joelho dela estava machucado. Como todo bom cavalheiro, se apressou e disse:
- Quer que eu te leve no médico?
- Hã? médico?
- Você está sangrando, desculpe foi culpa minha.
- Que isso, não foi nada. Estou meio atrasada, desculpe.
Ela atravessa a avenida correndo. Caio fica olhando até se lembra que seus amigos o esperam. Correndo, não mais andando, a Paulista parece muito com Nova York onde passou 1 ano com seu tio. Chegando no bar avista seus amigo em uma mesa, com uma cadeira vazia, praticamente com seu nome nela. Ele olha para o relógio.
- Não vai me dizer que se perdeu em São Paulo, diz Fernando.
- Desculpe a demora, tive um probleminha.
- Probleminha? foi assaltado?
- Claro que não Gabriel.
- Então por que raios desligou na minha cara?
- Eu trombei com uma linda garota, acabei machucando-a, seus livros cairam, e ela é linda!
- Quanta informação mal passada ein!? diz Fernando.
- Mas é um galanteador, diz Gabriel alto e irônico. Ficou de papo com uma Chica e desligou na minha cara!
- O celular caiu, e perdi a bateria.
- Beijou ela pelo menos? diz Felipe.
- Eu trombei sem querer, não tive intenção.
- Certo, deixe o romance de lado, peça mais cerveja, sim! Nesse ponto, Gabriel estava realmente contrariado.



just..enjoy.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

A coisa mais difícil..

Existem várias coisas difíceis nesse mundo. Porém, a mais difícil, é o outro autor escrever algo aqui.


just..enjoy.

sábado, 3 de novembro de 2007

Poema I

São cruzes..
não,não..são luzes
que entram na minha cabeça e me cegam.

Cegam o pensamento
cegam a vontade de viver,
de ter, de falar, de ouvir, de sentir..
até mesmo, paro de rir.

Cegam até palavras
como eu te amo, te quero,
você é importante pra mim..
você é minha flor, minha Jasmim.


just..enjoy.

Verdades..



Dizem que a verdade machuca. Bem, só se for mal contada, pois existe um "jeitinho brasileiro" até para contar verdades. A única verdade que não se tem "jeitinho" de contar é quando alguém morre, pois aii temos uma situação constrangedora. Quando traimos alguém também é complicado, pois fizemos a cagada e assinamos embaixo.
Existem inúmeras verdades que não são contadas, como o desaparecimento de dinheiro nos cofres públicos, como o Ronaldinho adoeceu na Copa de 98 e outras mais que preferimos esconder por debaixo do tapete. Típicamente "brazuca".
Eu gosto de falar verdades quando estou no bar com amigos, não no blog. No bar, com amendoim e uma bem geladinha no copo, a verdade flui mais..livremente. Aki, a verdade flui, mas com ondas. Na verdade acho que os amigos influenciam nisso, pois eles tem opiniões iguais ou contrarias que sempre rende um bom papo de final de tarde.
Essa é uma verdade que conto. A melhor coisa do mundo é sentar numa mesinha no Beach Beer, com amendoim, uma gelada, com o sol de final de tarde, aquele meio laranja na sua cara e um, talvez dois bons amigos falando, bebendo e rindo sobre verdades, mentiras e sonhos. E claro, mulheres.


just..enjoy.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Fim..


O final das coisas é muito ruim. Desde um relacionamento, passando pelo final de uma excelente novela e chegando até mesmo no final daquele sanduba do Mc. Muitos finais são ruins. Creio que a capacidade de termos vários finais são grandes. Até mesmo, a capacidade de termos finais diferentes pra nossa vida.
O importante é que quando se chega ao fim, nós abrimos outra porta, uma porta de um novo começo. Nós viramos a página de um livro em branco, e escrevemos um novo capítulo. Capítulo esse que temos a chance de pegar todos os erros que aprendemos com o fim e fazer com que nao se repita.
Creio que o que nos faz homens não é o tombo que nós levamos, mas sim, como nos levantamos dele. Isso se aplica ao fim, pois quando terminamos com alguém, ficamos desolados. Quando terminam com o nosso árduo trabalho, ficamos tristes. Mas o que nos mostra fortes, é a capacidade que todos temos para se levantar, bater a poeira, e procurar um novo começo.



just..enjoy.

domingo, 28 de outubro de 2007

Um Dia Perfeito


Certa vez, num vilarejo distante (tão distante que eu nem sei o nome), amanheceu o dia mais bonito que os moradores já haviam visto. Todos no pequeno vilarejo ficaram agraciados com tamanho explendor. Ninguém sabia como era possível, mas o céu estava com um azul radiante, o Sol brilhava forte e suave. O vento batia cândido nos rostos dos moradores estasiados. O único som que se podia ouvir, eram os sussurros baixinho dos moradores e o cantarolar de dezenas de passarinhos. A grama tinha um verde tão vivaz, que até mesmo o mais ranzinza dos moradores sorria ao presenciar tanta beleza. O cheiro de terra molhada e de flores tomava conta do pequeno vilarejo. Em pouco tempo, todos os moradores já estavam fora de suas casas. Um deles virou-se para a multidão e disse: "Não fiquemos parados, vamos comemorar, nasceu o dia mais bonito que já se viu !"

E assim foi o dia. Uma festa alegre e radiante. Muita música e fartura de comida para todos. Não importava quem fosse, naquele dia todos eram iguais, crianças ou adultos, todos se sentiam bem, todos se amavam.

Ao cair da noite, todos estavam cansados. Se despediram com fortes abraços e apertos de mãos sinceros.

Mas eles não conseguiam entender o que era aquele sentimento bom tão forte dentro deles. E provavelmente nunca saberão. Todos os dias dali em diante foram iguais. Eles sempre acordavam e reviviam o mesmo dia sem se lembrar do dia anterior. Era sempre um novo dia para eles. Apesar disso, eles continuaram felizes para sempre.

O que eles não sabiam, é que na verdade, o mundo que eles conheciam não existia mais. A doença da ganância extinguira toda a humanidade e todos eles estavam mortos.

sábado, 27 de outubro de 2007

Soma de duas metades..

Irei contar uma história, ou uma mentira, como você preferir.Na verdade, irei fazer comparativos mostrando o lado ruim da coisa, não vou ser positivo, pois na Bad que estou, o único positivo que quero dar é com o deda quando alguém me perguntar "você me mandou ir a merda?".
"..A perfeita combinação, soma de duas metades" sim,sim é a letra do Teatro mágico. Sábado anoite e eu escrevendo uma história que muitos acharão verdade, mas é a mais pura mentira. Hoje estou a fim de contar mentira, então se não gostar, vá a merda!..além do mais, eu perderia um sábado pra contar essa história.
Como eu ia dizendo, Pedro é um amigo meu que não é bonito, nem feio, não sabe jogar futebol e muito menos tocar um instrumento. A única coisa que sabe tocar, é o coração das pessoas. Porém tocou o coração de uma menina de um jeito diferente. Ele se esforçou pra ganhar ela, mas o máximo que conseguiu foi um beijo na bochecha e uma série de "Eu Te Amo" vazios. O que o Pedro não sabia era que iria se apaixonar por ela.
Sendo assim, ele tomou uma bota bem no centro da bunda. Chorou por um tempo e foi procurar seu amor.

=)

Mas eu disse que seria um pensamento negativo. Depois de um tempo, ele reparou que estava apaixonado ainda por ela, que ele nunca a esqueceu. Reparou também que eles eram perfeitos um pro outro, que gostavam das mesmas coisas e se completavam. Mas aconteceu com ele o que acontece com coisas perfeitas.
Ele a amava, mas não tinha. Era a soma que ela precisava pra ser perfeita, bem daquelas que envolvem uma dízima. Mas não, eles não eram um todo. Eram duas metades complementares, tipo um quebra-cabeça que se encaixa aos poucos. Ela procura peças iguais, e ele também, mas as únicas iguais são eles e isso é um fato. Mas só encontram peças diferentes.
Por quê eles nao ficam juntos?..bem..isso eu não sei. Talvez porque ela fez a escolha errada. E hoje isso acarreta na vida dele, pois ele deveria ser completo, mas não é. Falta algo, falta um abraço, um beijo, um carinho..falta..amor, a soma de duas metades, o verdadeiro amor inexistente. Um que nem a Cinderela conseguiu achar. Sem sentido?..pro Pedro não.


just..enjoy.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

A pior coisa..

Sabe qual é a pior coisa do mundo?..é procurar algo e não encontrar. Sabe o que é pior que isso?..é vc precisar dessa coisa e continuar não encontrando. Mas pior ainda é quando você sabe onde essa coisa está, mas continua sem te-la.
Meu quarto é muito grande, caberia até uma mesa de sinuca profissional aqui que ainda sobraria espaço, mas quando perco algo, sempre grito pela minha mãe, porque mães tem dons que ninguêm tem, elas sabem exatamente o que você quer e onde está!
Porém, a minha mãe não sabe mexer no computador, na verdade, nem muito bem no controle remoto. O computador é o lugar que você guarda as suas coisas, mas nem sempre sabe onde elas estão. Esse é meu caso agora.
Procuro um programa desesperadamente, mas não acho. Já procurei fotos, músicas, trabalhos, praticamente tudo. Sempre perco coisas, quando não perco, eu empresto para alguém e quando preciso, procuro e não acho, então penso que ela está perdida. Resumindo, nunca tenhos as coisas quando realmente preciso. Isso lembra alguma coisa?..para mim sim."Quanto mais queijo, menos queijo." brincadeira feita com o queijo suíço, sabe aquele cheio de buracos?..esse mesmo!!

Bem, vou voltar a procurar o meu programa.


just..ejnoy.

Verdadeiro amor??

Sabe, estava eu conversando com um amigo hoje atarde. Na verdade estava esperando a chuva passar e decidimos sentar em um boteco que mais parecia uma casa do norte do que um bom lugar para se tomar uma gelada, mas sabe como é, a vontade era maior e não tinhamos muito o que fazer também.
Durante a conversa ele me perguntou sobre minha namorada, disse que estavamos em uma faze boa do namoro, tudo corria bem.Quando perguntei o mesmo para ele, mais por educação do que por outra coisa, pois sabia sobre seu relacionemento de looonga data. "Está bem, se fosse isso que eu quisesse..". Durante a nossa conversa ele me revelou que o namoro nao estava tão bem assim, havia ausência do casal, tanto da parte dele quanto da dela, existiam brigas, e o pior de tudo..ele estava em dúvida.
Sim, sim..dúvida.Ele me confessou por muito custo, na verdade por uma cerveja já que a nossa tinha acabado, que ele estava encucado com uma amiga, que poderia ter virado namorada, mas por obra do destino, coisa que nao acredito, não virou. Essa história é antiga e renderia um post só dela, porém vamos ficar com esse por hoje.
Senti um certo desespero em sua voz. Ele me disse que ela iria viajar para a Califórnia em dois dias e ficaria lá por mais 2 meses até seu regresso ao Brasil. Com pesar na consciência e pedindo outra garrafa disse o que era óbvio, "Se você a ama, diga a ela pessoalmente.".Hahaha porque eu dou esses conselho?..nunca disse para uma pessoa que a amava de verdade sem estar namorando com ela, mas isso é outra história.
Ele me confessou que tem medo que ela fique com outras pessoas e que namore quando voltar. Bem, se a maioria lá é gringo, teria que ser com brazucas esse encontro e esse namoro pra voltar pra cá, mas isso é apenas um detalhe relevante. Fiquei triste e ao mesmo tempo pensativo, então me veio a cabeça uma pergunta.."Existe amor verdadeiro?". Ele não entendeu a pergunta.
Ainda chovia cats and dogs como diria meu professor de inglês, ou simplismente, muito. Então expliquei que o amor verdadeiro é aquele que é correspondido, se não é, ele não seria verdadeiro, seria apenas mais uma ilusão ou um amor ilusóri.Ele abaixa a cabeça, ri e diz que é verdade.

A chuva para, seu celular toca. Apenas uma voz conhecida. Uma que diz que o ama, e está com saudades. Ele sorri e eu pago a conta.


just..enjoy.

A menina e seu coração

Muitas pessoas procuram de fato o seu coração. Eu conheço uma menina que tem o coração dela no quarto e se senta nele. Parece engraçado, ou mais uma das muitas mentiras que virei a contar nesse blog, mas a verdade é essa.

Não tinha um jeito melhor de começar esse blog, na verdade, não sei o motivo pelo qual ele foi criado. Mas por que não falar sobre a menina e seu coração?


just..enjoy.