quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

!BA..gUn/Ç a+

Forma vazia dentro do peito.
Conteúdovolumoso que se expande alémdocoração e toma todas as partículasdesangueesuor do humilde corpohumano, correndopelasveias e atravésdosossos confunde o cérebro, mas o que seria tão poderoso como o amor?
Tão dominador que confundepensamentos e só nos é possível esclarecerasidéias quando a confusão já foi passada, ocorpointeiro se empenha para reorganizar as coisas, antes de tudo arrumado, elevoltadesequilibrando...
Com toda essa algazarra ainda consegue ser almejado, sua bagunçaéboadesentir, sua maneira de chegar e dominarocorpo é maravilhosamente tentadora.
É a inocênciaconfusa que sobrou de quando éramos crianças, aquela visãodomundo que nos levava a crernoincrível e a duvidar do que esta diante dos nossos olhos, daformapalpável, talvez seja por isso que seja tão bom, nos faz voltar a ter o que perdemosaocrescer.Perdemos muito com os anos, porém imperceptível até que se reflita sobre isso. Entendo pelos meuspensamentos, que podem estar confusosedesorganizados com risco de não se basearem em algo racional, que esta bagunça é o amor. É algo com o que nascemos e procuramos depois de nos vermos apenas como pessoas perdidas.

...Apenas pessoas perdidas...

Um comentário:

luuu disse...

Profundo. Difícil. Claro.