segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

História inventada sobre verdades




Em uma noite fria de um circo velho,

De risadas vazias e belas dançarinas:

“Senhoras e senhores hoje apresento uma ninguém!”

Muitos :
OHHHHHHHH!

"Bicho estranho é novidade."

Uma pequena garotinha de cabelos longos e pele pálida aparece e diz o que não tem para dizer. Feita do que gosta e suando o que não é.
Ela é apenas uma garota que todo dia ouve musica nova, gosta de vestidos e elefantes e leva consigo pedaços de algo, não diz sempre o que pensa, desafia sua própria vontade e sempre ganha de si mesma, tem muitas doenças para uma pessoa só, mas não liga para isso, passou a infância no meio de muitas tias gordas e sempre inventou histórias, quando cresceu continou a ler gibis e vive um dia de cada vez, às vezes ela pensa demais no que deveria não pensar e sente intensamente o que não devia sentir.
Apenas uma garota apaixonada por fotografia e aviões, sempre cheia de defeitos se desfaz em lágrimas, mas logo se refaz de espaços e vontades novas. Dá boas risadas quando está triste e tenta ser alguém.

Sai à garota envergonhada que não liga para nada que pensem dela.
De vida rasgada, tenta sempre remendar seu coração e manter o sangue entre as veias.
Sambando numa noite quente, quando o frio esquenta seu corpo, nem o calor a esfria,
Sem sentimentos e beleza entrou em um circo de porta cambaleada,
E saiu por uma janela fechada.


...qui vit perdu dans le temps...


Brigado luu
respeitável público:
Me apresentei
e desde já agradeço a atenção.

Seja Bem Vinda...

Nossa vida é uma constante mudança. Mudamos de emprego, de casa, de carro, de agência bancária, de namorado(a). Mas sempre devemos aprender algo com essas mudanças. Algo que devemos passar para frente.
Caminhando pelo mesmo sentido vai a idéia do blog. Que hoje, tem o prazer de dar as boas vindas para uma guria muito especial. Não irei contar sua história aqui. Esse pode ser a função dela, ou não. Também não direi se ela é uma mentirosa nata, assim como eu. Isso deixarei para a interpretação de vocês.

Dou as boas vindas em nome do .enjoy. pra sarinha, ou betina, ou tina ou sah. Como quiser. Tenho certeza que vocês vão...apreciar.


just..enjoy.

Senta que lá vem a história - Prt. 7

O carro já estava fora da garagem quando seu telefone tocou. Não era dele. Vivi tinha ganho esse carro ano passado, mas já tinha inventado desculpas para vende-lo. Queria algo mais bonito, que mostrasse poder. Mas o número não lhe parecia familiar.
-Oi.
-Oi.
-Então...quem é?
-Ah, desculpa. Caio?
-Quem é?
-Carol. Sabe, a menina que você deixou quase manca.
-Hahaha, machucou tanto assim?
-Claro que não, to brincando. Eae como você tá?
-Bem, bem...e você?
-Tudo joinha. Sabe, achei seu telefone e resolvi ligar.
Bem, vamos analisar o fato. Ele não deu o telefone para a guria, portanto ela foi atrás e pegou com alguém. Se ela achou o telefone, bem...devia estar procurando, certo? Então ela estava preocupada? Não teria motivos. Mas a preocupação na verdade, era pra Vivi não saber o que estava acontecendo.
-Tá ocupado? posso ligar outra hora se você quiser.
-Não, não...claro que não.
Ele escuta um bip em seu celular. Isso quer dizer que há outra ligação.
-Ah...um momento carol, vou atender a outra linha rapidinho.
-Ok, mas seja rápido ein menino! hahaha
-Serei.
-Alô.
-Oi filho, já tá vindo?
-To sim, em 10 min. eu chego ai mãe.
-10 min.?
-É, to na casa da Vivi. Daqui é rápido!
-Vocês voltaram? Não, melhor, traga ela com você, sim.
-Não mãe!
-Não pra voltar ou pra trazer?
-Pros dois.
Nesse momento Vivi entra no carro. E começa a falar. Coisa que sempre fez pra querer saber quem estava no telefone e pra deixar bem claro q estava acompanhado.
-Perae Vi.
-Ela está ai? Deixa eu falar com ela!
-Não!
-Caio. Não diga não para a sua mãe. Passa essa merda de telefone agora!
-To Vi, rapidão vai.
-Alô...Oi tudo bem com a senhora?...claro...adoraria...brigada...já estamos indo tchau.
-Sua mãe me convidou pra almoçar com vocês.
-Me dá o celular rápido.
-Calma Caio.
-Alô, alô...
-Oi, tava dormindo aqui já.
-Hahaha, desculpa, que falta de educação...
-Então Caio, agora que a gente voltou...minha mãe vai ficar super feliz...
-A gente voltou? Hahaha, quem te disse isso? Bem, já já converçamos.
-Ah, você deve tá ocupado mesmo, bem...não vou mais atrapalhar. Beijo e...boa sorte com o namoro.
-Espera...
Ela desliga o telefone. A raiva de Caio é tanta que só falta matar Vivi. Mas a felicidade dela é radiante. Faz tempo que ele não a via daquela maneira. Quando terminaram ela quase entrou em depressão, não comia, não saia de casa...
-Vai, vamos logo.
-Claro meu amor, já vamos.
-Meu amor? A gente não voltou.
-Mas você tá me levando pra almoçar com a sua família...
E volta a voz de choro.
-Minha mãe te convidou, não eu.
-Filho da puta! Te odeio!
E começa o chororo.
-Você não me ama. Só quer fazer sexo comigo. Filho da puta. Por que não sai da minha vida? Te odeio!
"Por que não sai da minha vida?" isso bate como uma pedra no peito de Caio. Foi a mesma frase que...bem...
-Vi...a gente já conversou sobre isso. E além do mais, você é minha amiga e...vamos almoçar como amigos.
-Mas...não quero ser sua amiga Caio. Só você que não entende isso.
-É eu sei. Eu sou um Filho da puta. Me desculpa.
-Amor, eu te amo!
-Eu também.
-Sério?
A frase proibida. A que Caio odiava usar, principalmente com Vivi. Cara que burrada. Seu choro para. Ela abre um sorriso e pula em cima dele.
-Eu sabia, eu sabia!
-Posso dirigir amor? Estamos atrasados.
-Claro meu amor! Tudo por você.
-Obrigado.
A única coisa que Caio pensa é porque foi falar aquilo.


just..enjoy.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Família...

Queria deixar registrado logo de começo. Eu não sou tão ruim assim, como dizem por aí!

Família. O que seria isso? Nunca tive uma pra exemplificar. Talvez seja...seja...bem, sei lá. Brincar de bola com alguém depois ir comer. Cuidar dos outros, sei lá! Nunca tive realmente uma. Sempre tive curiosidade de aprender o que é, mas nunca tive saco! Mas acho que...estou prestes a descobrir...que existem famílias e famílas.

Não sei como ela me viu. E muito menos como passou por tantas que estavam me enchendo o saco. Só sei que subiu no balcão e andou até mim. Como não poderia notar uma figura dessa? Era morena. Peitão, bundão, magrinha, regata branca sem detalhe, um chortinho que mostrava suas pernas deliciosas e uma bota de bico fino e cano alto. Caralho, que tesão. Mas senti que ela não estava para brincadeira.
-O senhor poderia me acompanhar?
Um segurança marrudo fala baixo no meu ouvido. Vou te falar que por um minuto pensei que iria ser expulso. Mas lembrei que o dono da casa não era mais Sacomani. Ele era novo. Um playba que deve querer conhecer o maior playba, ou melhor, magnata de Sampa. Seguindo o segurança vejo que muita gente me olha sem entender.
Paro na escada da sala VIP. Ao subir sou revistado. Garçonetes passam com a minha bebida predileta, um 25 anos que reluz igual ouro. A mesa de bilhar no centro da um toque a sala. Que tem muita classe com seu bar ao fundo, e sua parede rerátil de vidro. Caralho, tenho que admitir, o dono tem estilo.E dinheiro.
Acendo um cigarro e vejo muitas vadias, andando de um lado para o outro. Que sofá confortável. No meio de uma tragada escuto a mesma voz de antes:
-Só um minuto senhor, desculpe pelo incomodo.
Eu aceno, mas não entendo nada. A porta se abre, a morena gostosa entra. Uhm, belo nome, morena gostosa. Ela senta-se na minha frente abre um sorriso e a boca ao dizer:
-Olá.
-Eae...tudo certo?
-Hahaha..."Eae"? pensei que você seria mais criativo. Ouvi falar muito bem de você.
-Ouviu sobre minhas habilidades poliglotas ou na cama?
-Ai ai...que conversinha...
-O que? prefere a língua né? hahaha sabia!
-Com quem pensa que está falando? com uma das vagabundas que chupam o seu pau?
-Não, claro que não. Com a futura vagabunda que irá fazer isso.
-Filha da Puta!
-Acertou, sou mesmo. E você?
Meu cigarro acaba. Vejo o olhar de raiva dela. Sabe, ela fica linda nervosa. Uma porta se abre ao lado do bar. Dela, saem dois seguranças e um homem. Aproximadamente 50 anos, cabelos brancos. Me lembra alguém. Ele olha no fundo dos meus olhos. A gostosa levanta-se e me mostra a língua. Bem coisa de criança.
-Boa noite Eduardo. Desculpe o incômodo.
-E quem é você?
-Salvatore.
-Pois bem, o que quer?
-Soube da sua fama. Queria saber se pode me fazer um favor.
-Chame um boy pra fazer isso pra você.
-Sua educação é formidável, mas...prefiro que seja você.
-O que seria?
-Uma coisa simples. Assim, não cansaria sua beleza. No bairro em que você mora, tem um homem chamado Toni. Entregue essa carta pra ele, pode ser?
-E por que você quer isso?
-É que ele é um grande amigo, mas não sei onde mora, você sabe, não?
-Sim, Toni o gordo.
-Isso. Te deverei um favor.
-Favor? E quem vive de favores hoje em dia?
-Hahaha. Sabe Eduardo, você tem razão. Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, me ligue. Pegue meu cartão, sim.
-Se eu matar alguém? Posso te ligar?
-Isso não é ilegal no Brasil?
-Claro que é!
Esse estilinho que ele faz, esse sotaque italiano. Começou a me irritar.
-Obrigado Eduardo. Era só isso. Fique a vontade, sua conta e de seus amigos já foram pagas. E qualquer outro gasto também será.
Ao sair ele coloca o chapéu. Seu terno de riscas brancas mostra que ele tem mais que estilo. A gostosa segue com ele. Como se fosse seu cachorrinho. A balada fica melhor ainda. E a ressaca no dia seguinte é inesquecível.
Ás 10 horas da noite crio coragem para ir falar com Rose. E entregar a maldita carta.O que será que tem nela? Dinheiro?. Não. Maconha? Bem, o velho não tem cara disso. Então...o que será? Toni era um barrigudo chato. Italiano legítimo. Tem duas filhas lindas que moram na Itália. Já me chamou pra ir com ele em alguma viagem, mas sempre digo que não. Toco a campainha.
-O senhor Toni, sim.
-Um minuto.
-Olá Du, como vai?
-Bem senhor. Tenho uma carta pra ti.
Ao lê-la, seu sorriso some nitidamente de seu rosto. Um olhar de desespero toma conta de seu rosto. Então pergunta:
-Quem lhe deu essa carta?
-Um homem, chamado Salvatore acho...
-Meu Deus Eduardo. O que ele disse?
-Disse que era seu amigo, mas não sabia onde o senhor morava...
-NÃO! NÃO! Por que você fez isso comigo Eduardo? Por que?
-O que está acontecendo Toni?
-A família...ela está aqui! Meu Deus...Você me matou Eduardo, você me matou!!!


just..enjoy.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Redefine Me...

Pare de chorar. Limpe as lágrimas do seu rosto. Pegue uma água. O mundo não é exatamente como você quer. Mantenha a cabeça erguida e me redefina.
Pare de chorar. Grite mais alto. A pessoa que você quer não te escutou ainda. Um pouco mais alto. Mas não pareça desesperada. Apenas me ajude a redefinir o mundo.

Pare de se lamentar. A vida não é tão verde assim.
Pare de lembrar. Algumas lembranças só te levam a pensar.
Se eu não tivesse feito...
Se eu não tivesse te beijado...

Pegue papel e lápis. O mundo precisa ser redesenhado e pintado. Mas não exagere nas cores. Apenas preto e branco. Já há diferença demais.
Aproveite para apagar os erros daquele verão. Onde estive na janela da sua casa te espiando. Esperando você dormir. Para te dar um beijo de boa noite.

Apenas me redefina. Ajude-me a achar uma coisa branda. Achar quem eu era.
Se você me ajudar. Vou saber que é minha amiga. E que não quer fazer amor comigo.

[]
Apenas grite. Enquanto meus ouvidos estão tampados.
Apenas olhe. Não existem impostos para apreciar algo.
Apenas escute. Os batimentos do coração de um alguém do seu lado.
Apenas saiba. Que o amor que eu tinha foi enterrado.

ooooohh, oooooh, ooooooooh...

Apenas me redefina. Ajude-me a achar uma coisa branda. Achar quem eu era.
Se você me ajudar. Vou saber que não quer fazer amor comigo.



just..enjoy.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Senta que lá vem a história - Prt. 6

"...apenas um olhar entre os dois. Essa foi a lembrança que guardam até hoje." era o que dizia a última frase do livro que se encontrava no criado mudo. Não era muito grande. Capa roxa. Mas isso não importava muito, pois as palavras o fizeram refletir sobre algo. Algo que ele havia esquecido aquela noite, talvez gritos do subconsciente, abafados por gemidos e juras de amor.
Ele levanta e coloca a calça. Depois a camisa lentamente, e repara que o dia já nascera faz um tempo. Ela deitada, enrolada nas cobertas tem um jeito lindo e calmo. Mas poucos conhecem o que é essa mulher de verdade na cama. Passa a mão no relógio, carteira no bolso. Da um beijo na sua linda donzela e sai pela porta.
-Nossa, você nem me acordou.
-Queria deixar você dormir mais um pouco. Fiz café , ia te levar lá.
-Por isso que eu te amo, você adivinha as coisas.
-Tenho que ir agora, prometi encontrar meus pais.
-Desde quando você encontra seus pais Caio??
-Desde hoje.
-Grosso!
-Não se preocupa, eu sei onde é a saída!
-Então por que não saiu?
O jardim estava meio molhado. Mostrava que havia garoado a noite. Caio escuta algo tocando. Seu bolso vibra e um número desconhecido aparece no visor do K1, mas logo aparece "1 chamada perdida". Vivi desce para dar um beijo em seu amado. Mas não é só um beijo que ela está afim.
-Desculpa por ser grossa?
-Tá.
-CAIO!
-O que? Já não falei que desculpava? O que você quer agora?
-Hahaha...quer descobrir mesmo?
Vivi começa a puxar o laço de sua lingerie. Ela leva as mão de Caio ao encontro de seu corpo e mais gemidos e juras de amor são feitas, quando o sexo mostra-se mais uma vez um consolo para quando não há amor.


just..enjoy.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Ano Novo...

Ano Novo vida nova? Não. Pelo menos pra mim. Prometo que o blog vai ficar ativo. Pelos próximos 6 meses pelo menos. Terminarei as histórias contadas aqui. Eduardo Não achou um sentido pra sua vida, mas pediu um cantinho para postar, e claro, eu aceitei. Caio e Carol voltarão esse ano. Se vão ficar juntos eu não sei, isso depende deles. Então...não pergunte para o autor.
A lenda mesmo continua sendo o outro autor, que trabalha como um camelo e não tem muito tempo. Isso eu to relevando.Mas prometo que as piadas não vão parar. Poucas pessoas comentam nessa comunidade, coisa que está aumentando pois tínhamos 1 pessoa que comentava, agora temos 2.

As mentiras e as verdades continuarão sendo uma incógnita. Também os sonhos e realizações, vida e morte e muitas coisas sem sentido . Mas assim mesmo reforço o convite dizendo: Pegue uma boa xícara de chá, uma cadeira e...


just..enjoy.