Pensou a semana inteira na pergunta do macaco. Pensava que não podia rir dele, pois um macaco tem rabo grande porque é macaco, mas e ela? Seus pensamentos atormentavam a mais pura alma. Uma menina de 10 anos de idade. Não era a primeira da sala, tinha capacidade para ser a primeira da escola, mas nunca ligou para isso. Seu cabelo curtinho indicava que era vaidosa.
Tinha todas as respostas na pontinha de sua língua pequenina... menos a do macaco. Pesquisou em livros e jornais, mas nenhum dizia o que era um ser humano. Falava-se sobre o que há dentro dele, de sua mente, suas doenças, sua inteligência. Mas não achava o que queria.
Voltou a casa do macaco. Ele estava dormindo, mas acordou rapidamente. "Olá coisa, como está?", "Nada bem rabudo, descobri que não sei o que sou." Você é humana, e humanos são humanos.", "Mas não fazemos coisas legais, e nem temos rabos ou asas... somos chatos, chatos e destruidores." O macaco se aproximou do vidro e apontou uma placa dizendo ZOO.
"Quando cheguei aqui, estava muito doente. Me disseram que homens maus queriam judiar de mim, mas homens com armas os detiveram. Cuidaram de meus ferimentos, me deram comida e um lugar para dormir. Me sentia inseguro com a situação, mas nunca reclamei. Hoje fazem 3 anos que estou aqui... e sei a diferença de um humano e de um monstro quando vejo um".
just..enjoy.
2 comentários:
interessante
antigamente eu achava que preferia a liberdade ou a morte.
hoje eu entendo o macaco.
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