domingo, 18 de novembro de 2007

Senta que lá vem a história - prt.3

Ele esperava ansiosamente dar meia noite pra comemorar. Era uma coisa que ele fazia todos os anos, mas ninguém sabia. "Parabéns para mim" ele pensava. No dia seguinte, sentia um frio no estomago ao descer as escadas e receber um abraço de sua mãe. Claro que não era pelo abraço, mas sim pelo presente que viria em seguida. Era um frio estranho na barriga, algo que não sabia explicar nem mesmo para ele.
Caio sentia-se assim novamente, mas não era o seu aniversário. Esperou dar 11 horas e os universitários saírem. Ele viu todos os tipos de pessoas, de todas as tribos, todos os gostos, foi então que escutou uma voz familiar:
- E ae mano, ta perdido aqui?
Daniel fazia Radio Tv na Casper. Irmão de um grande brother de Caio, Daniel tinha um sorriso meio amarelo, porém ele era estiloso. Sempre acompanhado de alguma garota e indo para algum pico style em Sampa Daniel não era de muitos amigos, mas sempre carregava-os no peito. Caio nunca tinha conversado direito com ele, até que vários churrascos uniu os dois.
- Nada cara, to procurando uma mina.
- Amiga sua ou ta na pegada?
- Vô te falar que nem conheço cara.
- Hahahahaha, como assim nem conhece? Você troca idéia com ela pela net mano?
- Não cara, eu tava aqui na Paulista e trombei com ela. Não pude conversar direito. E se liga, ela machucou a perna, queria saber se tá bem.
- Pô brother vou te fala que muita gente já foi embora velho, se pá ela nem tá mais aqui.
- Ah mano, que merda!
Caio ficou extremamente desapontado, porém já esperava. Em um de seus aniversários, Caio não ganhou o presente que queria tanto. Ficou tão desapontado que não comeu por uma semana. E era a mesma sensação que sentia na hora.
- Velho faz o seguinte, tem um barzinho aqui perto cara, se pá ela pode tá lá!
- Ah velho desencana, vou embora. Quer uma carona?
- Opa, demoro mano, to cansadão. Mas você se lembra do rosto dela mano?
- Lembro sim cara, não me sai da cabeça.
- Tem certeza que não quer passar nesse bar mano? O pessoal deve tá fazendo um esquenta, se pá ela tá lá.
- Onde fica mano?
Com medo de se arrepender depois Caio resolve ir até o tal pico. Eram 11h20 min. quando eles entraram no bar. Tinha um estilo Pub inglês mas não característico. Mesas ao centro, ao fundo, som ambiente e uma mesa de bilhar na parte central do fundo, onde dava-se pra vê-la da entrada. Os garçons passavam apressados para encher os copos de vários universitários.
Andaram por todo o bar, cumprimentaram muita gente, mas nada da moça de vestido branco. Caio parecia um assaltante analisando o lugar do futuro roubo, sempre a procurando, mas não deixando de reparar as amigas de Daniel cochichando algo sobre ele. Mesmo assim, não tirou os olhos de sua meta, porém estava sendo em vão.
- Acho que ela nem tá aqui Dan.
- Pode cre mano, você quer sair fora ou tomar uma breja?
- Vamos embora, não tenho muito o que fazer aqui.
- Mano, as minhas amigas gostaram de você velho, te acharam mó bonitinho e pediram seu telefone mano.
- Hahaha que amigas?
- Todas da mesa mano. Mas vou da só pra Samantha, pra Júlia e pra Bia velho, são as mais bonitinhas.
- Ok mano, te espero lá fora. To com dor de cabeça, tá muito barulho aqui.
Saindo do bar, ele olha pela janela e vê o transito da avenida Paulista. O ar lá dentro era quente, também com vários universitários gritando e falando alto, fumando e bebendo, por que não seria? Abrindo a porta um ar frio bate no rosto de Caio e ele pensa por um segundo que fez uma boa escolha ao sair de lá. No mesmo movimento de abrir a porta e sair, ele vira a esquerda e...
- Opa, me desculpe. Estava meio destraído e...
- Tudo bem, não foi nada..
- Você?
- Acho que a gente só se encontra assim, se esbarrando. Hahaha. Diz uma doce voz.
Finalmente. Como se ganhasse na loteria, ele consegue o que mais queria. Estava vestida com uma camisetinha escrita "Let's Rock Honey...", uma calça justa e um all star branco, alguns acessórios e o cabelo preso, mas com uma franja que cobria a sua testa. Seu sorriso era lindo, e seus olhos tão profundos, que poderia enchergar a alma dela através deles.
- E a perna? Como está?
- A perna? Ah, o arranhão? Não foi nada. Desculpe por aquele dia, eu tinha que fazer uma apresentação e tava toda enrolada com o meu grupo.
- Não se preocupe, eu que estava andando distraído.
- Você estuda na Casper?
- Não, so da Anhembi Morumbi.
- Bonito ein, tava cabulando. Hahaha.
- É que sexta eu tenho aula on-line, e aproveito pra encontrar uns amigos num bar aqui perto.
- Ah tá. Pensei que você tava fugindo da facul.
- Não, não. Mas me diz, foi bem na apresentação?
- Acho que fui sim.
- Que bom então. Bem, eu vô deixar você entrar, vai que seu namorado briga comigo.
- Hahaha que isso, não se preocupe.
- Mano, peguei o telefone delas pra você...
Daniel chega no meio da conversa. É claro que ele se ligou que era a garota que Caio procurava, por esse motivo ficou vermelho igual a um Sagui Africano, que não é vermelho mas se envergonharia no lugar de Daniel. Ele abre seu sorriso e tenta disfarçar, mas no fundo ele sabe que a merda foi feita e não dá pra voltar atrás.
- Desculpa interromper.
- Que isso, já estava entrando já. tenho que ir.
- Espera, qual o seu nome?
- Carolina, mas pode me chamar de Carol. E o seu?
- Caio...
- Ok Caio, prazer te conhecer.
- O prazer foi meu. Eu sei que seu namorado vai ficar bravo, mas você não poderia me passar seu telefone? É só pra ter certeza que seu machucado está melhor.
- Acho que você já tem muitos telefones por hoje né!? Mas não tenho.
- Não tem telefone?
- Não, não tenho namorado. Tchau Caio.
E com um sorriso Cintilante, Carolina entra no bar e vai para perto da mesa de bilhar, onde está um grupo com várias garotas, uma mais linda que a outra. Elas conversam por alguns segundos, olham pra fora e dão risada ao mesmo tempo. O Sorriso mais bonito que Caio já tinha visto, e olha que ele já tinha visto muitos sorrisos. Me diga que fotografo não vê muitos sorriso?
- Então...era ela?
- Era sim Dan, era ela.
- É...entendi porque você procurou ela..mó gata!
- Mó gata? MÓ GATA? Porra Dan, assim você mata a minha brisa brow.
- Hahaha desculpa, devia ter falado que ela é um "Pitel". Hahahahahahaha.
- Hahahahaha, "Pitel" foi boa.
Com um último olhar, Caio dá adeus a Carolina. Ela ria em pé com as amigas, na mão um copo de cerveja. Caio olha para a avenida, sente uma tristeza tomar o seu corpo cansado depois de um dia de trabalho, olha pela última vez para sua flor, e começa andar em direção ao estacionamento onde guardara o carro.
- Então..essas suas amigas são bonitas mesmo?
- Pra caralho mano.
- Você pegava?
- Pegava até você de cueca caralho. Hahaha claro!
- Uhm, assim espero mesmo. Uma vez seu irmão me meteu em uma roubada foda.
- Meu irmão não tem senso do perigo. Ele pega umas gordinhas osso.
- Não fala mal do cara, ele nem tá aqui pra se defender...
- Onde você deixou o carro?
- Na rua de baixo...


just..enjoy.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Quer um sentimento ruim?

Se quiser, te dou a receita. Ainda não fiz gastronomia, mas essa receita vai de um brow meu nascido e criado em Londres. Seria mais ou menos assim:
- Misture um certo tom de verde em um caldeirão fervente e desafiador, coloque sentimentos picados, um pouco de pimenta, bons momentos, brigas cozidas a 180º graus. E adicione sal a gosto. Certa vez um cozinheiro alemão me disse que sem sal, a sua vida seria igual batatas, boa mas sem um graça.
- Decore o prato com mais um pouco desse tom de verde, e desenhe um coração de Ketchup Heinz. Tem que ser Heinz, por favor.
- Coloque o conteúdo do caldeirão no prato e jogue-o ao chão. Sim, jogue-o ao chão.
- Depois repare quanto tempo perdeu, quanto desperdiçou, isso se desperdiçou. Veja como dói quando se estraga um trabalho duro, que você se esforçou. Veja como até as baratas não vão querer aquilo.
- Ao recolher, tome cuidado para não ficar com uma dúvida. Apenas jogue tudo fora e lave a panela.
- Caso haja uma dúvida, vou revelá-la: "Por que quando falam que gostam da gente, que nos amam..dói nossos corações, os cortam?"
by Chef Frank Owen



just..enjoy.
Não acredito em nada do que ouço e em metade do que vejo. Acordo atualmente no mínimo as 10:00 horas da manhã. Quando acordo, penso no que vai ser do meu dia. Meus dias são sempre divertidos, mas eu quero mais que isso. Quero ir adiante, viver coisas novas, como todo mundo quer. Enfim, assim que acordo, tomo meu café da manhã e, quando estou sozinho, volto até meu quarto e ligo o CD player. Os Cd's que estão sempre nas proximidades do aparelho, geralmente são os que eu mais ouço !!! Tem de tudo um pouco: Pato Fu, Legião Urbana, Primus, Incubus e assim por diante. Eu geralmente tenho fases. Tipo a Lua. Um Dia ela tá grandona. Um dia ela decide que vai aparecer pequena. Nesses dias eu estou um pouco fora desse mundo. Também, tanta coisa acontecendo. Preferí ficar fora uns tempos mesmo. Estou em um monte de lugares ao mesmo tempo. Imaginação é algo espetacular, não é ???
Hoje em dia eu tô mais prum Beck. Calma, eu não fumo maconha. Beck Hansen. Músico. E ultimamente é sempre o Odelay, o Mellow Gold ou o Mutations que vai pra dentro da gaveta do Cd Player; enquanto isso, uma rajada de sons misturados alvejam meus sentidos e ensurdecem até a minha visão. Uma explosão de pensamentos medíocres, criativos, maldosos, bonitos, coloridos e vertiginosos abatem os outros pensamentos que estavam ali antes destes chegarem !!! É fantástico... Ah, vale frisar que eu não uso drogas. É só música ! E não adianta você chegar em casa e colocar o Beck pra rolar e achar que as coisas acontecem por mágica. Você tem que ter ao menos 80% de sintonia com coisas esquisitas, esquisitas ao ponto de você não saber explicar. É mais ou menos assim: Fique pulando e girando depois de ter tomado umas 3 latas de cerveja sem ter comido nada o dia todo. Mais ou menos um segundo antes de você cair de cabeça na quina de algum móvel da casa e desmaiar com a cara na poça de vômito e sangue que vão surgir depois da experiência, você vai entender mais ou menos como funciona uma cabeça movida a música estranha interage com a explosão sonora que se segue, e verá como a coisa vai ser acentuada depois de umas 3 experiências do mesmo calibre. Mas como eu já disse: Eu não uso drogas, então não vai adiantar você fumar um banza e achar que vai ficar legal ouvindo Beck. Pras coisas darem certo você tem que estar careta (no máximo ter tomado umas brejas e comido amendoíns ou pringles).
Escrever um monte de baboseira enquanto ouve Beck também pode ser um sinal de conectividade com um mundo estranho !!! Olha só...
Agora, quem entrar no Blog e ler este texto, se não estiver conectado com a idéia, vai dizer "Meu Deus, que idiota. Era melhor ele ter ficado sem postar !!!"
Legal, né ?!
Isso mostra o quanto somos diferentes !!!

=NandO=¹

Outra coisa difícil..

Outra coisa difícil, claro que menos que o outro autor postar, é se comentar nesse Blog. Mas vamos levando..


just..enjoy.

sábado, 10 de novembro de 2007

Senta que lá vem a história - prt.2

As luzes de Nova York eram perfeitas para as fotografias. A 5ª Avenida era um parque de crianças chamadas turistas, onde se tiravam fotos, comprava café na Starbucks, dava dinheiro para artistas de rua e via-se prédios. Não por mais, Caio aprendeu a fotografar, e tirava fotos de turistas como passatempo, assim poderia esquecer a saudade que tinha do Brasil.
Passou um ano e foi para Londres. Dentre muitos pub's, o melhor era o do Red Devils, onde havia futebol, torcedores, cerveja e pessoas felizes. Isso era muito familiar. Ficou 6 meses na terra da rainha e voltou para o Brasil, fez curso na Universidade de Londres e juntou com sua pós em Nova York. Tinha um curriculo impecável, e fazia sua segunda faculdade no Brasil.
A 25 de março lembrava muito um jogo do Manchester, todos andando rapidamente para chegar em seus lugares. Policiais a cavalo, a pé, correndo para evitar problemas. Sua bateria saiu por 30 reais, ou "Tlinta leais" na língua Portureana. Ele era baixo, sem muitos cabelos, falava enrolado e gritava com uma jovem que parecia ser sua filha. Ele não via a hora de sair dali.
O manual dizia 12 horas para a nova bateria, mas não era nisso que Caio estava consentrado. Ela era alta, cabelos castanhos escuros, ondulados, pele branca, sarda no nariz. Talvez uma figura tão rara, que ele não tirou seus pensamentos dela por uma semana. Suas aulas não faziam mais sentido, está certo que marketing nunca fez sentido para ele, principalmente na parte das contas.
- Sabe, se você não estiver entendendo, eu posso te dar algumas aulas. Diz Bruna.
- Não, não, estou entendendo perfeitamente.
- Não parece, sei lá, parece que você está em outro lugar, não aqui ao meu lado.
Caio olha para uma loira de aproximadamente 1,60, olhos cor de mel, magra, muito bonita. Não que Caio vá cuspir no prato que comeu, não poderia achar ela feia. Seu sorriso dizia "Oi, sou meiga" mas seus olhos diziam "Vamos transar no seu carro tigrão". Com a maldade no olhar, Bruna só pensava em uma coisa, mas ele em outra. Quando ele foi responder, ouviu uma voz familiar:
-Estou atrapalhando?
Era o professor Edmundo. Alto, barrigudo, cara de cinquentão pegador de menininhas, sujeiro inteligente e bem de vida. Caio gostava de suas aulas, e procurava fazer de tudo para não irrita-lo. Ele vira-se para frente e continua a escrever qualquer coisa sobre Custo por Mil. Edmundo retoma a aula. Mas sua cabeça não está na faculdade, e isso era verdade.
Na sexta-feira teve que ir ao aniversário de um amigo, não pode ir na Paulista, coisa que o deixou muito frustrado. Na outra sexta ele estava lá, no horário de sempre, e como de costume atrasado e com Gabriel em seu encalço, ligando freneticamente. Ele esperava no mesmo lugar que trombou com a garota dos seus sonhos, mas nada.
- Até que enfim ein! diz Gabriel.
- Relaxa Gabi, estou aqui não estou?
- O Gabriel brigou com a mulher hoje, por isso tá bravinho. Diz Felipe
- Hahaha conte-me o que aconteceu amigo.
- Não é pro seu bico, to resolvendo já!
- Ah tá bravinho é?
- Cala a boca Caio, pede loga a cerveja que vo fuma um cigarro vai.
- Algum de vocês sabe que faculdade tem aqui perto?
- Tem a Casper. É aqui ao lado. Eu queria ter feito jornalismo lá, mas sabe como são os pais.
Felipe é um cara simples, bonito por natureza, sempre ficava com as melhores meninas, e por uma delas foi fazer administração na Belas Artes. Na verdade essa é a história que ele conta, mas todos sabemos que sua mãe não gostaria que ele fosse morto queimado como aconteceu com vários jornalistas no Rio de Janeiro. Ela esqueceu que aqui é São Paulo.
- A que horas eles saem?
- Mano, eu quero cerveja!
- Cala a boca Gabriel! Então a que hora eles saem?
- Sei não cara.
- Como não Felipe? Você pegava uma mina da Casper, lembra?
- 11 horas acho. Mas só acho.
- Haha, não me diga que você vai esperar a menina lá. Diz Fernando.
- Que menina lá o que rapaz, pede essa Cerveja logo que to ficando impaciente!



just..enjoy.

Senta que lá vem a história - prt.1

Andava a passos largos. Estava atrasado novamente para a reunião com seus amigos. O pico era o mesmo, um barzinho na Paulista, perto da Pamplona. Eram só três amigos dos velhos tempos, nenhum casado ou rico, mas todos bem de vida. Se encontravam todas as sextas, aproveitando as aulas chatas da faculdade para ir pro bar.
Não demorou muito e o telefone tocou, era Gabriel. Sujeito de personalidade forte e questionador. Queria saber onde se encontrava o amigo, e claro, não estava muito feliz no telefone:
- Onde você está?
- Estou chegando, dois minutos estarei ai!
- A cerveja vai ficar quente e a batata fria, vem logo se não vo come a sua parte. Não se esqueça que você...
O celular se desprende da mão como se tivesse criado vida, uma sombra branca passa como um fantasma, livros caem junto com cadernos e bolsas. Uma voz cintilante pede desculpas, Caio abaixa-se e começa a procurar seu celular. Mas descobre que sua bateria foi parar na boca-de-lobo.
- Desculpe não te vi, diz Caio.
- Ah, que isso só não posso perder esses papeis.
Ela corre para pegar anotações, assim como as pessoas correm para pegar seus guarda-sóis quando venta na praia. Caio a ajuda e ao levantar a cabeça, fica maravilhado com que vê. É simplesmente... bem, ele não tinha palavras só gaguejava, mas não vou colocar isso aqui. Seria no minininimo constrangedor.
Vestido branco, sapatinha vermelha, jaquetinha jeans e um lenço no pescoço fizeram Caio perder as palavras e ficar sonhando acordado. Deu os livros pra menina, procurou montar seu celular sem bateria, quando percebeu que o joelho dela estava machucado. Como todo bom cavalheiro, se apressou e disse:
- Quer que eu te leve no médico?
- Hã? médico?
- Você está sangrando, desculpe foi culpa minha.
- Que isso, não foi nada. Estou meio atrasada, desculpe.
Ela atravessa a avenida correndo. Caio fica olhando até se lembra que seus amigos o esperam. Correndo, não mais andando, a Paulista parece muito com Nova York onde passou 1 ano com seu tio. Chegando no bar avista seus amigo em uma mesa, com uma cadeira vazia, praticamente com seu nome nela. Ele olha para o relógio.
- Não vai me dizer que se perdeu em São Paulo, diz Fernando.
- Desculpe a demora, tive um probleminha.
- Probleminha? foi assaltado?
- Claro que não Gabriel.
- Então por que raios desligou na minha cara?
- Eu trombei com uma linda garota, acabei machucando-a, seus livros cairam, e ela é linda!
- Quanta informação mal passada ein!? diz Fernando.
- Mas é um galanteador, diz Gabriel alto e irônico. Ficou de papo com uma Chica e desligou na minha cara!
- O celular caiu, e perdi a bateria.
- Beijou ela pelo menos? diz Felipe.
- Eu trombei sem querer, não tive intenção.
- Certo, deixe o romance de lado, peça mais cerveja, sim! Nesse ponto, Gabriel estava realmente contrariado.



just..enjoy.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

A coisa mais difícil..

Existem várias coisas difíceis nesse mundo. Porém, a mais difícil, é o outro autor escrever algo aqui.


just..enjoy.

sábado, 3 de novembro de 2007

Poema I

São cruzes..
não,não..são luzes
que entram na minha cabeça e me cegam.

Cegam o pensamento
cegam a vontade de viver,
de ter, de falar, de ouvir, de sentir..
até mesmo, paro de rir.

Cegam até palavras
como eu te amo, te quero,
você é importante pra mim..
você é minha flor, minha Jasmim.


just..enjoy.

Verdades..



Dizem que a verdade machuca. Bem, só se for mal contada, pois existe um "jeitinho brasileiro" até para contar verdades. A única verdade que não se tem "jeitinho" de contar é quando alguém morre, pois aii temos uma situação constrangedora. Quando traimos alguém também é complicado, pois fizemos a cagada e assinamos embaixo.
Existem inúmeras verdades que não são contadas, como o desaparecimento de dinheiro nos cofres públicos, como o Ronaldinho adoeceu na Copa de 98 e outras mais que preferimos esconder por debaixo do tapete. Típicamente "brazuca".
Eu gosto de falar verdades quando estou no bar com amigos, não no blog. No bar, com amendoim e uma bem geladinha no copo, a verdade flui mais..livremente. Aki, a verdade flui, mas com ondas. Na verdade acho que os amigos influenciam nisso, pois eles tem opiniões iguais ou contrarias que sempre rende um bom papo de final de tarde.
Essa é uma verdade que conto. A melhor coisa do mundo é sentar numa mesinha no Beach Beer, com amendoim, uma gelada, com o sol de final de tarde, aquele meio laranja na sua cara e um, talvez dois bons amigos falando, bebendo e rindo sobre verdades, mentiras e sonhos. E claro, mulheres.


just..enjoy.