quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Historinha de Ninar...

Apenas mais um acontecimento dos muitos da minha vida:

As festinhas costumam começar cedo e terminar tarde. Sempre com muita bebida, música alta e claro...Vadias. Ahh, as Vadias. Como é bom comer uma, bater na bunda dela e falar: "Geme vadia!". Elas gritam, não gemem. É uma diversão, um deslumbre, uma submissão feminina. Gemer igual uma prostituta, uma cachorra no Cio. Mas nessa noite, tinha alguém que não era Vadia na festa.
Conhecia todos na festa e todos me tratavam como um astro. Me cumprimentavam, batiam nas minhas costas. Filhas das Putas falsos. Eu gostava, por um lado claro. Me servi de Whisky 25 anos. Meu cigarrinho aceso entre meus anéis mostra que sou "Patrão", tenho poder e claro, respeito. Bem, tenho isso por causa da minha grana. Foda-se!
No meio da putaria, da conversa alta, da maconha e das carreirinhas. Bem no meio da maior orgia universitária. Tem uma garota com olhos azuis, loira, magra. Não tem corpão. Mas chama atenção por ser tímida e por ter um letreiro na sua testa escrito: "O que estou fazendo aqui?"
Um drogado maldito tenta agarrar ela. Cara, como odeio isso. Com apenas um grito chamo a atenção de meia festa. Todos olham pra ele. Eu o tiro de cima dela.." Se manda!". Ele pede desculpas.."Não sabia que era sua amiga Du". Respeito, uma coisa que não precisa ser apontada, engatilhada e nem disparada.
Ela se assusta e eu pego na mão dela. Dou meu Whisky para ela e um cigarro. Mas ela é pura.Converso com ela, se chama Érika, com K. Dou risada e ela pergunta se sou o famoso Du. Revela que sua amiga paga pau pra mim. Mais uma Vadia, penso eu. Continuo a conversa, reparo q ela é tímida e todas olham pra ela. "Quem é a vadia que chamou atenção do Du?" é o que escuto pelos cantos. Foda-se novamente.
Depois desse dia encontro Érika em um casamento. Acabo me envolvendo com uma garota doce, linda, inteligente, que não é vadia. Mas, será que essa vida é para ela?. Penso nisso a semana inteira e descubro a resposta. Outra festa, mais Vadias rebolando na minha cara. Querem dar, só pode! Pra fica com essa putaria!
Faziam 2 horas que tinha mandado um embrulho com rosas colombianas pra casa de Érika com uma carta, uma longa carta. Ela chega. Eu me agarro com a primeira vagabunda que vejo. Ela se irrita e eu solto.."O que você queria?..você não dá pra mim, to procurando alguém que faça o serviço." Ela chora. Os rapazes riem, menos um.

Espero que meu anjo leia a carta. Ela não aguentaria nem 30 segundos na minha verdadeira vida. Como vivo, ou você é forte e vai até os limites das consequências ou se dá mal. E o preço meu chapa, é alto demais pra brincadeiras. Porém, FODA-SE!!

Meu nome é Eduardo, e essa é mais uma "historinha de ninar".


just..enjoy.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Poema II

Para que cantar um simples refrão,
se vivemos uma longa melodia?
Não recolha os cacos do chão
se não sabes quem te elogia.

Para que serenatas silvestres,
se nada é eterna harmonia.
Para que enterrar frutas no vale
se existe uma imensa cantoria?


just..enjoy.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Um nada...

Ela o tratou como ele desejava. Queria carinho, atenção...Dedicação. Sempre sonhou com algo brando, bonito. Mas depois de entregar o bem mais precioso que tinha nas mãos dela, se viu perdido, enganado, traído...Amargurado. Seu precioso estava aniquilado mais uma vez. Ele não queria, mas com a insistência do menino, foi cedendo cada vez mais...E mais...E mais.
Ela tinha o outro. Alguém que sempre teve e não tirou a aliança. Pobre garoto? Talvez. Maldito dia em que isso aconteceu? Não. Isso era premeditado. Já estava escrito em uma página anterior, mas talvez não tenha sido lido adequadamente. Foi esquecido, banido. Apagado da fonte para um recomeço...Ou melhor,...Tragédia.
Ele só espera que ao se completar 90 anos de sua vida, tenha encontrado o amor verdadeiro. O amor correspondido. A essência. O que importa. Já pra ela, ele deseja...bem...só o bem. O precioso está rompido de novo. Chances de concerto? Creio que não. Ele está cansado de terminar no mesmo caminho. Num círculo que o prende.
Mas, quem é o precioso? Bem, ele é o que nos dá vida, o que pensa, o que nos da cor. O único que oferece a resposta de nossos arrependimentos. O único que acredita em algo, pois agora ele não acredita nem em si mesmo. Quem é o precioso? ...Seu coração.


just..enjoy.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Eduardo...

Meu nome é Eduardo. Mas pode me chamar de "Du". Todos chamam mesmo. Não estou aqui para contar uma historinha de ninar. Me pediram. Estou contando uma parte da minha vida, que claro, vocês não conhecem.
Não tive muitos heróis. Apenas os que morreram na minha frente. Amigos que prefiro chamar de irmãos, que com uma agulha, viram a heroína cobrar mais caro que qualquer traficante. Minha vida não é muito diferente que isso. Costumo dizer que ela é igual um boquete de qualquer puta da Augusta, prazeroso mas sem nenhum amor, cara...e uma Bosta!
Na verdade minha vida se dilui a cada tragada de um cigarro que custa 2,75. Todos me conhecem. Nenhum liga para mim. Só ligam para o que eu posso dar: prazer, mulheres, respeito, dinheiro...Sim Dinheiro. Afinal, é disso que o mundo se alimenta.
Não tenho medo de velocidade. 120 é o mínimo que ando com minha x5. Sim, BMW...presente do filho da puta do meu pai, que comeu todas as secretárias que podia. Minha mãe? ha...uma vagabunda que ama beber, afogar as lágrimas, e dar para advogados.
Não tenho pretensão na vida. Na verdade, espero que ela acabe até meus 23. Não quero ser velho, não teria experiências para contar, ou conselhos pra dar. A única coisa que sei fazer é preparar um "pico" para qualquer amigo.
Estou cansado de escutar "aah du..", "aah...isso...me fode!", "aah..me come gostoso!". Isso é deprimente. São todas vadias que querem dinheiro. Nunca achei uma séria, que queria a minha pessoa ao invés de grana, poder...
Meu nome é Eduardo. Fumo um maço de cigarros por dia porque vi meu melhor amigo se matar na minha frente. Sonho com ele todo dia. Imploro perdão, quero que ele me leve. Ele diz que Deus tem um plano pra mim. Que encontrarei a mulher certa, a oportunidade certa e sairei dessa merda de vida caótica que eu levo. Que muitos desejam, poucos tem e eu odeio. Ele diz quetudo irá mudar...

ATÉ PARECE!!!


just..enjoy.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Senta que lá vem a história - prt.5

Estavam em quatro carros, 11 rapazes e 4 meninas.Namoradas. Todos se reuniram na frente do estacionamento em que deixaram os carros. 20 reais foi o mais barato que acharam, mas não procuraram muito, pois a maioria eram cliente do estácionamento e batia o cartão todo final de semana.
- Caio!
Uma voz estridente soou de longe. Era Mari, amiga da turma e uma das muitas que Caio já tinha beijado. Estava de vestido verde, Scarpin e bolsa preta com paetês. Vestimenta bem típica dela, que gosta de arrasar em todas as ocasiões. Atrás dela vinha Daniela e suas amigas.
- Meu, quanto tempo!
- Né? Tava com saudades de você!
- Ah seu filha da puta, por que não me ligou então?
- Não tenho seu telefone.
- Como não? então anota!
Seguindo para o barzinho se vê muita coisa interessante. Existem carros de todos os tipos passando na rua, pessoas altas, magras, gordas e baixas. Mas nada de franjinha ou vestido branco. Coisa que deixou realmente Caio na "Bad" por alguns segundos. Durou até avistar Vivi.
- Oi Vi, tudo bem?
- Melhor agora com você amor!
Ela era morena, 1,60 de altura, peituda e bunduda. Na verdade seu corpo era perfeito, sem um defeitinho, e com uma barriguinha impecável. Vestia uma sainha e uma regata colada que definia mais seu corpo. Toda delicada e fresca, todos paravam pra olhar a beldade.
- Nossa, antes você era melhor, só me falta soltar a do pirata!
- UAHUAHHA. Não vai me dar um beijo? um bem gostoso?
- To com preguiça.
- Tá com preguiça Caio, tá com Preguiça?
- Tá brava?
- Eu venho até aqui pra te ver e você não me dá nenhum beijo?
Seus olhos começam a enxer de lágrimas e suas bochechas ficam coradas. Pra não rolar uma ceninha, coisa que Vivi adora, Caio da um beijo em seu rosto. E ela retruca:
- No rosto?
- E você queria aonde? na testa?
- Ah, como vc é grosso Caio!
Ele abraça a pequena e da um beijo que todos que passam por ela querem dar.
- Vamos entra aê pessoal? diz Renato.
- Demoro vamo aê. Diz Patrão com um sorriso no rosto.
Ele era forte, bonito, atlético e trabalhava em uma loja no shopping onde seus olhos azuis vendiam mais que ele. Quando Patrão estava desempregado e surgiu uma oportunidade, Caio o encaixou na loja em que trabalhava. Desde então, ele é um sucesso.
Pegaram uma mesa grande. Estava em mais de 20 pessoas. Depois de muita cerveja, muita resenha e muitas risadas o pessoal começou a ir embora. A conta deu em volta de 570 reais e todos fizeram a vaca do dinheiro e a do cartão pro pagamento.
Já na saida os casais estavam juntos. A maioria da mesa estava com alguêm da turma, e quem não estava já tinha ligado para encontrar a namorada ou namorado. Foi quando Vivi falou:
- Cainho...
- Fala Vi.
- Quer dormir em casa hoje? não tem ninguém.
- Ah sei lá amor, você quer que eu vá?
- Claro, a gente fica em baixo das cobertas abraçadinho.
- Uhm, que coisa gostosa, acho que vou ein.
- Vamos então.
Vivi pega no braço de Caio e começa a arrastá-lo para fora.
- E suas amigas?
- Elas se viram, vamos!
Depois de 15 min. eles chegam na casa de Vivi. Um casarão que cabe 5 carros na garagem, tem piscina, churrasqueira, salão de jogos, hidromassagem, e mais um monte de coisas que Caio ainda não conhecia.
- E seus pais amor?
- Foram pra Portugal ontem, só voltam na segunda.
- E o Juninho?
- Na balada. Eu expulsei ele de casa, só volta amanhã a noite e eu saio, vou pra casa da Mi.
- Vocês se entendem bem demais pra serem irmãos.
O jardim era uma coisa muito bonita, tinha um banquinho no meio do gramado, e dava para ver a lua sorrindo. Viviane entra para pegar uma cerveja e uma coberta. A noite estava perfeita para olhar-se para o nada, na esperança de algo acontecer a sombra do luar.
- Amor...
- Oi.
- Você..me faz..aquele cafuné que só você sabe fazer?
O pedido saiu como uma súplica de carinho. Uma coisa tão espontânea e bela que era impossível de ser recusada.
- Claro, deita no meu colo.
Seu cabelo era a coisa mais macia que Caio já tinha encontrado. Sua pele de pêssego era inconfundível. Seu cheiro inexplicável.
- Você ainda me ama?
- Já falamos sobre isso, lembra?
- Mas amor, eu te amo!
Sua voz de choro era inconfundível também. Outra ceninha.
- Caio, é aquela vagabunda não é?
- Amor...
- A da sua sala...como é o nome? ah, Bruna!
- Amor...
- Filha da Puta, aquela vaca me paga.
- Dá pra parar ou vai ser difícil? não tem ninguém amor. Só...não é do mesmo jeito depois que terminamos.
- Me fala o que tenho que mudar, por favor! Eu mudo, mudo por você.
- Você disse coisas, eu disse coisas. Vamos esquecer essa história tá?
- Está bom, mas não esquece que eu te amo.
Ela volta a encostar sua cabeça no colo dele, suspira forte. Seu coração bate alto, parece relógio. Dá pra se contar as batidas sem se quer colocar a mão nele. Mas o de Caio, continua gelado, e pensando em uma só coisa.
- Está frio, vamos pro meu quarto amor, to cansadinha.
- Beleza.
- Vou te fazer uma massagem gostosa, e depois...ah, depois vemos o que fazer.
Esse sorriso Caio já conhecia. Era um sorriso que você encontrava em qualquer cabaré de São Paulo. Até um cego veria em seu olhar, o que ela estava dizendo, e querendo.


just..enjoy.

Senta que lá vem a história - ptr.4

Eram duas da manhã e o telefone não parava de tocar. No visor do K1 apareciam vários nomes como Bruna, Patrícia, Grazi, Loira, Didão, Dieguinho e uma infinidade de números que não sabia de onde era. Noite de balada era assim, e não era só o celular que estava piscando e cheio de ligações.
- To cansando o pé mano.
- É foda ficar de primeira só né?
- Nem me fala, esse transito do caralho viu!
Japinha era um grande brotha de Caio. Sim brotha. Diferente de brother. Mais uma coisa que Caio aprendeu na gringa, a importância dos verdadeiros amigos. Mas ele não conhecera seu amigo na gringa e muito menos aconteceu algo com eles lá. Foi numa micareta que ele descobriu o parceiro que tinha.
- Porra Japa, cadê o meu CD mano?
- Ah, você não quer que eu dirija e procure seu CD né mano?
- Você é foda também viu.
- Pra onde a gente vai mesmo mano?
- Ah velho, sei lá. Continua dirigindo aê.
- Uahauhauha Como não sabe caralho?
- Mano, vem com o pai. As minas que tão decidindo, mas acho que vai rola um barzinho fera, tem muita mulher.
- Sério mano? muitas duas ou muitas muitas?
- Vai se fode mano, quando eu te meti em roubada moleque?
Um vulto aparece ao lado de Caio, parece um assalto. Mas depois de tomar um susto, ele percebe que esse vulto é muito familiar.
- Ow Japa, empresta o acendedor aê?
- Caralho Patrão, quer me matar filho da puta?
- Desculpa, tava querendo fuma um cigarro.
- E pra fuma essa porra você quer me matar primeiro é? Mano, quase te dei uns tapas velho.
- Mau aê velho.
- Entra no carro mano, você está apertado lá atrás. E aqui tem mó espaço.
Caio sente algo vibrar em sua mão, ao olhar para o celular, repara nas marcas do primeiro encontro com Carol. Lembra-se do fato rapidamente, mas não é ela que está ligando. Aparece um nome muito comum no visor do celular "Vivi". Sim Viviane Lima, uma.."amiga" de Caio.
- Falaê.
Patrão ri.
- "Falaê"? Você pensa que sou um colega seu?
- Então o que é?
- Faça me o favor Caio, para de besteira.
- Está bem, se sou besta..é melhor você desligar.
- Tá me dispensando menino?
- Faça me o favor Vivi, para de besteira.
- Haha engraçadinho. Escuta, onde você está?
- Por quê está interessada?
- Quero te ver.
- A gente vai prua um barzinho em Pinheiros acho, mas tivemos que passar na casa do Renato e estamos presos no trânsito aqui.
- Tá você, o Renato e mais quem?
- Haha tá todo mundo quase, estamos em uns 4 carros.
- Beleza, fala pro Rê que vou aparecer no role.
- Mas você vai pra ver quem? eu ou o Renato?
- Eu vou ver você, a Naty o Renato e a Paula..não sei quem.
- Ah eu sei, passa pra ela aê que um brother vai falar.
- Patrão a Paulinha vai falar com você meu querido, resenha nela!
- Oi, Paulinha? Tudo bom? Tudo ótimo...
- Porra brother, por que não passou pra mim?
- Você está dirigindo, lembra?
Ao olhar pro lado, ele vê um carro com várias mulheres. Procura em vão o que não sai de sua cabeça. "Será que vou encontrar a Carol?" ele pensa. "Acho que não, vou ter que me contentar com a Vivi mesmo". As noites parecem mais escuras depois que Caio encontrou-a pela última vez.


Just..enjoy.

Estudo...

Entenda uma coisa. Quando se é universitário nada faz sentido. Você tem matemática, Custos, Psicologia, Marketing, Contabilidade e mais um monte de matérias que você não entende, e muito menos sabe pra que servirá no seu futuro. Não fique triste se você não está entendendo nada. Não fique cabisbaixo, amargurado.
Sabe quando você vai aprender alguma coisa de verdade? quando um professor chegar na sua sala e disser as palavrinhas mágicas..."...ok turma, semana que vem teremos a prova final e..." ai não importa se você tem matemática, Custos, Psicologia, Marketing... você ira aprender por bem, ou por mal. Está certo que vai ser por mal, já que você não aprendeu até agora.
Mas relaxe, são só 4 anos disso.
=)

Pela primeira vez a minha frase final fará algum sentido.


just..enjoy.